A
operação contou com a participação de servidores de várias Unidades da Receita
Federal
A operação,
realizada no dia 8 de março, contou com a participação de diversas equipes da
Receita Federal do Brasil (RFB) e impediu que mais de uma tonelada de cocaína
fosse enviada ao Exterior, causando um prejuízo estimado de 50 milhões de dólares
ao crime organizado.
A seleção das
cargas foi feita durante as atividades de Gestão de Riscos da Receita Federal,
com análise das operações de exportação e utilização de imagens de escâneres.
Durante a inspeção foram utilizados os cães de faro Uruk, da Alfândega da RFB
em Santos, e Dark e Eyka, da Alfândega da RFB no Aeroporto de Viracopos.
A primeira carga
selecionada foi um carregamento de 76 toneladas de levedura com destino ao
Porto de Antuérpia, na Bélgica. A carga estava acondicionada em três
contêineres e a contaminação ocorreu em um deles, onde foram encontrados aproximadamente
392 kg de cocaína.
A segunda seleção
era composta por 40 contêineres, com peso total de mais de mil toneladas de
açúcar em sacas de ráfia. A contaminação ocorreu em um deles, onde foram
encontrados aproximadamente 612 kg de cocaína, totalizando 1.004 kg. O destino da carga seria o Porto
de Abdijã, na Costa do Marfim, com transbordo em Tenerife, nas Ilhas Canárias.
Como responsável
pelo controle aduaneiro no país, a RFB busca assegurar o equilíbrio entre a
facilitação do comércio internacional e a segurança aduaneira, garantindo que
as cargas não sejam utilizadas como meios para o cometimento de ilícitos.
No período de
2016 a 2022, a RFB evitou que mais de 111 toneladas de cocaína fossem
embarcadas no Porto de Santos e chegassem ao seu destino.
Em 2022, já foram
interceptadas mais de duas toneladas de cocaína durante os trabalhos realizados
pelas equipes de Santos no complexo portuário santista.
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