O
catamarã saiu do Brasil com 2.216,5 kg de cocaína e tinha como destino, a
Europa
A embarcação
“Guruçá Cat”, do tipo catamarã, apreendida no início de 2021, a 270 km da costa
do Recife, com 2.216,5 kg de cocaína, foi leiloada no dia 18, pelo Ministério
da Justiça e Segurança Pública (MSJP), por meio da Secretária Nacional de
Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad). O veleiro, que é
característico por ter dois cascos paralelos na sua base, recebeu dois lances e
foi vendida por R$ 650.500,00. Os cinco tripulantes presos com a droga, na
época, foram condenados.
Em agosto de
2021, a Justiça Federal em Pernambuco determinou o perdimento definitivo do bem
em favor da União, o que permitiu a realização do leilão. O catamarã saiu do
Brasil e tinha do destino a Europa. O veleiro Guruçá Cat já foi utilizado para
dar uma volta ao mundo, entre os anos de 2012 e 2016.
De acordo com
dados do MJSP, neste ano foram realizados em todo o país, 33 leilões com
arrecadação de aproximadamente R$ 10 milhões. O Ministério explicou que os
recursos obtidos por meio da venda desses ativos são destinados aos cofres
públicos para investimentos em projetos de modernização, capacitação, de
pesquisa e de avaliação voltados para aperfeiçoar atividades dos órgãos de
segurança pública.
Relembre o caso
A Polícia Federal
(PF), em atuação conjunta com a Marinha do Brasil (MB), finalizou em 16 de fevereiro de 2021 a apreensão da embarcação, em águas territoriais brasileiras,
na costa do Estado de Pernambuco, carregada com 2.216,5 kg de cocaína.
De acordo com a
PF, na embarcação, que foi escoltada até Recife pela PF e pela Marinha, estavam
cinco homens que foram presos e autuados em flagrante por tráfico internacional
de drogas e associação para o tráfico. Após a pesagem da droga, os presos foram
conduzidos à sede da PF onde as medidas de polícia judiciária foram adotadas.
SAIBA MAIS: APREENSÃO DE VELEIRO COM 2.216,5 KG DE COCAÍNA EXPÕE NOVA ROTA DE TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS
Na época, a ação
contou com a participação do Centro de Análise e Operações Marítimas –
Narcótico (MAOC–N), sediado em Lisboa/Portugal, da Drug Enforcement
Administration (DEA/EUA) e da National Crime Agency (NCA/Reino Unido)
reafirmando a importância das ações de cooperação policial internacional,
conduzidas pela Polícia Federal.
Fonte: Diário de Pernambuco
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