Dispositivos
eletrônicos podem ajudar a controlar melhor a movimentação dos contêineres
durante o carregamento e o transporte
O crescimento do
narcotráfico vem se tornando um problema cada dia maior para os exportadores
brasileiros. Criminosos estão rompendo os lacres de contêineres para
carrega-los com cocaína e depois os lacrando com um selo clonado.
Já existem no
mercado dispositivos eletrônicos modernos e seguros que podem ajudar a
controlar melhor a movimentação dos contêineres durante o carregamento e o
transporte. Só que essa tecnologia é muito pouco usada no Brasil.
Os lacres
eletrônicos que são usados na Índia e na China no combate ao contrabando
permitem o monitoramento em tempo real dos contêineres. Em caso de rompimento,
a substituição não iria provocar um grande aumento no custo da operação.
“Isso é uma
tarifa. É cobrado um valor dos exportadores para ter acesso a esses lacres que
os armadores fornecem. A gente sente ainda uma resistência de alguns armadores
em permitirem essa troca”, disse Wagner Souza- diretor executivo da ABTTC.
A ação do crime
organizado vem sendo um dano também para quem atua no comércio exterior por
meio do transporte marítimo. O Jornal da Band mostrou essa semana, com
exclusividade, que a MSC, maior empresa de operação de contêineres do mundo,
decidiu paralisar por tempo indeterminado as atividades terrestres em toda a
América do Sul por causa dos prejuízos provocados pelo avanço do narcotráfico
nos portos.
Fonte: Band-UOL
Esse problema compromete as exportações brasileiras oriundas de Portos que não tomarem precauções adicionais como os lacres eletrônicos "não clonaveis". A participação dos intervenientes na cadeia logística tais como: os Terminais; os REDEX e as empresas de transporte rodoviário no Programa Operador Econômico Autorizado - OEA, instituído pela Receita Federal também pode colaborar na prevenção do tráfico de drogas pela contaminação dos contêineres com o rompimento dos lacres comuns.
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