Os
bandidos utilizaram um AirTag, rastreador da Apple, para monitorar a carga que
seria exportada
Numa ação contra uma
quadrilha internacional de tráfico de drogas, policiais das delegacias de
Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), de Repressão aos Entorpecentes (DRE) e da 17ª
DP (São Cristóvão) apreenderam 250 kg de cocaína em um sítio, no bairro Brisa
Mar, em Itaguaí, Baixada Fluminense. Os bandidos utilizaram um AirTag,
rastreador da Apple, para monitorar a carga de cloridrato de cocaína que seria
exportada para a Europa.
A ação ocorreu no
dia 3 de dezembro, quando agentes estouraram o imóvel onde havia cinco malas
com cloridrato de cocaína. Estima-se que havia cerca de 50 kg do material em
cada uma das malas. A droga seria içada em navio no Porto de Itaguaí e exportada
para a Europa.
Um veículo foi
apreendido e duas pessoas foram detidas. A investigação apura se o grupo também
distribuía drogas dentro do estado para facções locais. A suspeita, segundo a
polícia, é de que se trate de uma quadrilha especializada em remessa de cocaína
da América do Sul para a Europa, passando pelo Brasil.
O esquema
funcionava com o transporte da droga, que saía de países fornecedores de
cocaína pura (Bolívia e Colômbia), para municípios praianos do estado do Rio.
Posteriormente, o entorpecente era acondicionado em malas embaladas e com pesos
(anilhas de ferro) que seriam, então, içadas por tripulantes participantes do
esquema, burlando a fiscalização portuária.
Ainda segundo as
investigações, o quilo do cloridrato de cocaína (cocaína pura 99%) tem valor
estimado em 42 mil euros no local de entrada na Europa, “normalmente Bélgica”,
mas que pode chegar a 75 mil euros em países do leste europeu.
A modalidade de
içamento ou pescaria já é conhecida pela polícia, que agora trabalha para elucidar
a origem e distribuição da droga, além da identificação de todos os
participantes da organização criminosa.
Fonte: Yahoo
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