Cocaína estava em caixas de sabão em pó no com destino à Moçambique
Em ação conjunta
da Receita Federal com a Polícia Federal, a droga foi impedida de chegar a
Moçambique, na África. A Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da
Receita Federal (DIREP-RF) e a Delegacia de Repressão a Entorpecentes da
Polícia Federal (DRE-PF), da Missão Redentor, apreenderam, na noite do dia 5 de
outubro, 5 toneladas de cocaína no Porto do Rio de Janeiro.
Os agentes
receberam a informação durante a manhã, através do Dique Denúncia, e
deflagraram a operação.
Primeiro foram
localizados 4,3 toneladas de cocaína em contêineres, que tinham como destino o país
de Moçambique, na África. Os tabletes da droga estavam escondidos dentro de
caixas de sabão em pó.
No momento em que
era descarregando o primeiro contêiner, agentes da PF e da RFB fizeram
cruzamento de dados e identificaram outro contêiner suspeito. Após a sua
abertura foram localizados aproximadamente mais 700 kg de cocaína, totalizando
5 toneladas.
A Polícia Federal
instaurou inquérito para identificar os responsáveis pelo transporte
internacional da droga.
Mais 280 kg
Outros 280 kg
foram encontrados em um veículo próximo ao porto, no Caju. Dois homens foram
presos em flagrante. A PF ainda não sabe se essa apreensão está relacionada com
a outra.
Recorde
Esse é o novo recorde
de apreensão no Porto do Rio de Janeiro. O anterior era de 2,5 toneladas,
ocorrida no ano passado. Durante todo o ano de 2020, foram apreendidas 4
toneladas da droga.
A Operação Custodire
Esta apreensão
ocorreu no mesmo momento em que era realizada a Operação Custodire, uma
força-tarefa coordenada pela Receita Federal do Brasil (RFB), com a
coparticipação da Polícia Federal (PF), Marinha do Brasil (MB), Polícia
Rodoviária Federal (PRF) e Guarda Portuária (GPort), que começou no dia 04, se
estendendo até a última sexta-feira (08).
O objetivo foi
prevenir e controlar ilícitos aduaneiros, tráfico internacional de drogas,
armas e munições. Além disso, a operação busca integrar as Instituições,
consolidando uma cultura colaborativa e permitindo que, de forma prática, cada
órgão identifique e potencialize as ações mais adequadas às suas atribuições
legais, possibilidades de atuação e seus recursos.
Pela Receita
Federal, atuam Auditores-Fiscais e Analistas Tributários, especialistas na
vigilância e repressão em portos e aeroportos, utilizando dois cães de faro, um
helicóptero, cinco viaturas e uma lancha de 45 pés.
Por sua vez, a
Polícia Federal opera com seu Núcleo Especial de Polícia Marítima (Nepom), o
Grupamento de Pronta Intervenção (GPI), a Delegacia de Repressão a Entorpecentes
(DRE) e policiais especializados na área marítima e terrestre do porto
organizado, além de mergulhadores, condutores de cão de faro, cinco viaturas,
duas embarcações e duas motos aquáticas.
Já a Marinha do
Brasil está presente com uma força de 47 militares e 10 embarcações, além de
sistemas sofisticados de monitoramento de embarcações.
Pela Polícia
Rodoviária Federal, participam agentes especializados no monitoramento das vias
de acesso ao porto organizado e rodovias federais, rastreamento e busca de
veículo com a utilização do sistema Alerta Brasil, empregando quatro viaturas e
dois cães de faro.
A Guarda Portuária fiscaliza os veículos e as pessoas que acessam o porto.
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