A Guarda Portuária têm funcionado,
colaborando com o trabalho de inteligência da Polícia Federal e Receita Federal
Ao
longo desses nove meses de 2021, a Receita Federal do Brasil (RFB) fez 19
apreensões de cocaína no Porto de Paranaguá: foram 3.530 kg apreendidos.
Durante o ano de 2020 foram 21 apreensões, com 6.893 kg apreendidos; e em 2019,
15 toneladas.
Para
fiscalizar as cargas são utilizados scanners, câmeras e cães de faro. Em
entrevista à CBN Curitiba na terça-feira (21), o superintendente-adjunto da RFB
no Paraná e Santa Catarina, o auditor-fiscal Fabiano Blonski, afirmou que as
fiscalizações foram intensificadas no Porto de Paranaguá, o que resultou na
diminuição do volume de drogas, apesar da quantidade de apreensões.
O
superintendente também comentou que, a partir disto, os traficantes estão cada
vez mais criativos para esconder a droga em meio a cargas lícitas, mas que a
Receita Federal continua com as ações de repressão.
A Portos do Paraná, que
administra o Porto de Paranaguá, divulgou uma nota sobre o assunto:
A
Portos do Paraná informa que as apreensões de droga realizadas no Porto de
Paranaguá foram feitas no Terminal de Contêineres, administrado e operado pela
empresa privada TCP. Aproveitamos para reforçar que as apreensões não indicam,
de maneira alguma, falha no sistema de segurança, mas, sim, que os equipamentos
disponibilizados pelo terminal – scanners, câmeras e outros dispositivos –,
somado ao trabalho da própria Guarda Portuária, têm funcionado, colaborando com
o trabalho de inteligência da Polícia Federal e Receita Federal.
Os
Portos do Paraná foram os primeiros terminais públicos do Brasil a receberem a
certificação definitiva do Código Internacional para Segurança de Navios e Instalações
Portuárias (ISPS Code).
A
Portos do Paraná ainda informou que possui sistemas de câmeras, sistema de
reconhecimento e leitura de placa para veículos, cancelas por radiofrequência
(RFID), vistoria de bagagens e bolsas de pedestres, além de catracas de identificação,
leitores de biometria e torniquete bidirecional. A Portos do Paraná conta
também com um scanner de cargas, no cais comercial, para inspeção das cargas
que desembarcam no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e entram na área
pública do Porto.
De
acordo com a empresa, as imagens são enviadas diretamente para o sistema da
Receita Federal, que cruza, em tempo real, com os dados descritos na nota
fiscal. Assim, o processo de fiscalização fica mais rápido e preciso. A Guarda
Portuária orienta as equipes de patrulhamento no cais a efetuarem mais
efetivamente na abordagem de veículos e pessoas que acessam a faixa portuária,
com verificação do crachá de identificação e demais documentações além de
revistas nos veículos e cabines dos caminhões.
Fonte:
CBN - Curitiba
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