Operação
Coroa cumpriu 10 mandados de busca, 1 mandado de prisão preventiva e 7 de
prisão temporária em três estados
A
Polícia Federal (PF) deflagrou na última quinta-feira (16) a Operação Coroa, em
continuidade à investigação instaurada para desarticulação de um grupo
responsável pela exportação de 2,8 toneladas de cocaína no início de julho
último, quando sete pessoas foram presas em flagrante após interceptação de
embarcação pesqueira na foz do rio Itajaí.
O
aprofundamento das investigações permitiu identificar que o destino da droga
era o continente africano, em um ponto marítimo próximo da costa da Namíbia,
onde possivelmente aconteceria o transbordo da droga para outra embarcação.
O
nome da operação, batizada de "Coroa", faz alusão ao nome do barco
onde estava a droga na apreensão de 3 de julho.
SAIBA MAIS: POLÍCIA FEDERAL APREENDE MAIS 2,8 TONELADAS DE COCAÍNA EM EMBARCAÇÃO PESQUEIRA
Após
o flagrante, diligências policiais permitiram identificar a participação de
mais oito pessoas envolvidas no financiamento das ações criminosas e na
logística de transporte da droga até a embarcação. Mediante representação
policial, a Justiça Federal em Itajaí/SC autorizou a prisão desses oito
participantes identificados na segunda fase das investigações.
Cerca
de 50 policiais federais deram cumprimento a 10 mandados de busca, apreensão e
sequestro de bens nas cidades catarinenses de Itajaí, Camboriú, Navegantes e
Penha, além de Salvador e Porto Seguro na Bahia e Guarujá em São Paulo. Também
foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e sete de prisão temporária.
As
investigações já possibilitaram o sequestro de mais de R$ 1,6 milhão em
patrimônio da organização. Com o apoio da Secretaria Nacional de Políticas
sobre Drogas (SENAD) do Ministério da Justiça e mediante autorização judicial,
esses bens apreendidos serão levados a leilão e o dinheiro arrecadado reverterá
em ações de prevenção ao uso e ao tráfico de drogas.
Os
investigados responderão pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico,
com previsão de 3 a 15 anos de prisão, além do perdimento dos bens utilizados
nas ações criminosas.
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