Operação
conjunta envolveu a Polícia Federal, a Receita Federal e Marinha do Brasil
Terminou
na última quarta-feira (25), uma operação conjunta no Porto de Paranaguá, no
litoral do Paraná, envolvendo a Polícia Federal (PF), a Receita Federal do
Brasil (RFB) e Marinha do Brasil (MB).
Na
operação foram verificados os compartimentos que os navios possuem em seus
cascos, chamados sea chest, onde os traficantes costumam ocultar a droga, teve
como objetivo combater o tráfico de drogas em grandes embarcações que realizam
transporte de mercadorias para a Europa e África, principais destinos da cocaína
que sai do Porto de Paranaguá.
Essa
ação é feita por mergulhadores no momento em que o navio está atracado, ou
fundeado nos portos brasileiros e ocorre sem o envolvimento do proprietário do
navio ou da tripulação.
Os
traficantes utilizam esse método de envio da cocaína como tentativa de driblar
a fiscalização mais rigorosa que tem ocorrido dentro dos terminais.
Para
a verificação do casco e dos compartimentos submersos durante a operação, foram
utilizados mergulhadores da Marinha do Brasil especializados nesse tipo de ação.
Como forma de suporte e segurança, foram utilizadas embarcações da RFB e da PF.
Nos
dois dias da operação nada foi encontrado. Mas, no começo do mês, no Porto de
Santos, essa mesma equipe de mergulhadores achou 329 kg de cocaína escondidos em um navio que ia para a Nigéria.
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