Traficantes
encontraram um novo jeito para mandar cocaína do Brasil para o exterior
O
relógio marcava 1h30 da manhã. Um bote com três pessoas para junto a um navio
atracado no Porto de Santos. As imagens exclusivas mostram um mergulhador com
um cilindro saltando no mar. Um dos traficantes entrega quatro sacolas
recheadas com quase 100 kg de cocaína. Em um minuto, a embarcação parte.
O
mergulhador fica debaixo d’água, escondendo a droga em um compartimento no
casco do navio chamado “sea chest”, usado para controlar a entrada e a saída de
água em sistemas com o de resfriamento do motor.
No
dia seguinte, Receita Federal, Guarda Portuária, Polícia Federal e Marinha
fizeram uma operação conjunta para resgatar a droga. O navio seguiria com a
carga, avaliada em R$ 20 milhões, para países europeus, onde mergulhadores a
serviço do tráfico fariam a retirada. As informações são do repórter Rodrigo
Hidalgo, no Jornal da Band.
SAIBA MAIS: OPERAÇÃO CONJUNTA ENVOLVENDO A POLÍCIA FEDERAL, RECEITA FEDERAL, MARINHADO BRASIL E GUARDA PORTUÁRIA APREENDE QUASE 100 KG DE COCAÍNA NO PORTO DESANTOS
A
estimativa é de que o mergulhador tenha demorado mais de uma hora a 8 m de
profundidade para esconder a droga. Um trabalho que demanda conhecimento
técnico para o controle da carga embaixo d’água, e ainda com a dificuldade do
mergulho noturno.
O
caso envolve diversas variáveis, conhecidas por quem entende de atividades
subaquáticas. “Como essa carga ia se comportar na água, se ela é positiva, se é
negativa, como eles iam fazer essa carga chegar até a profundidade que eles
queriam”, listou André Gusson, treinador de instrutores de mergulho.
A
Polícia Federal agora analisa as imagens em busca de pistas para identificar o
mergulhador e os outros traficantes.
Fonte: UOL
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