Trabalhadores
da Companhia Docas do Pará reconheceram o trabalho de Cileno Borges a frente do
Consad
Na última sexta-feira (07), Cileno Borges foi
reeleito para o Conselho de Administração (CONSAD), da Companhia Docas do Pará
(CDP), que administra os portos públicos daquele estado.
Cileno foi eleito com 163 votos, enquanto o
seu adversário teve 160 votos. Houve ainda 4 votos em branco e 4 votos nulos,
totalizando 331 votos.
A
maioria dos trabalhadores da CDP reconheceram o trabalho de Cileno Borges a
frente do Consad, que foi pautado por ética, honestidade e transparência.
Currículos
O currículo dos candidatos foi um tema
bastante discutido nessa eleição, Jonas Melo tem bacharelado em Direito pela
Universidade
Estácio de Sá e pós-graduação com mestrando em Direito e Negócios
Internacionais pela Universidad Europea del Atlántico. Trazia em seu currículo
a passagem como presidente do Sindicato dos Guardas Portuários do Pará e Amapá (Sindiguapor)
e pelo Conselho de Autoridade Portuária (CAP), além de já ter sido
administrador do Terminal Químico de Miramar (Tequimar).
Cileno Santos Borges é graduado em Ciências
Sociais pela Universidade Federal do Pará. Formado
pela Conportos como Supervisor de Segurança Portuária, já exerceu essa função
no Porto de Vila do Conde e no Terminal de Outeiro. Em 2009, após eleição
realizada pelo Sindiporto, foi por dois anos, representante dos trabalhadores
no Conselho de Autoridade Portuária (CAP).
Além do mandato a frente do próprio Consad, consta no seu currículo a sua longa
trajetória de lutas, participando ativamente de todas as manifestações, além de
vários questionamentos junto ao Ministério Público, reivindicando a intervenção
daquele órgão em assuntos de interesse dos direitos dos trabalhadores.
Corpo
a corpo
A campanha foi intensa, e o corpo a corpo
foi primordial para a vitória de Cileno. Ele compareceu em vários locais da
empresa, como no Porto de Vila do Conde (PVC), podendo esclarecer aos
trabalhadores o papel do conselheiro no Consad.
O conselheiro não pode negociar, ou mesmo barganhar
o seu voto, ele não pode utilizar o seu cargo no Conselho para realizar a
política do toma lá dá cá, não pode negociar cargos ou favores pessoais em troca
do seu voto.
Segundo Cileno, cabe ao conselheiro ler e
analisar todos os processos que passam pelo Conselho, fiscalizando os atos dos
membros da diretoria, votando com ética e honestidade, para o que for melhor
para os trabalhadores e para a empresa, expondo os erros e irregularidades que
constatar, exercendo o seu voto dentro dos parâmetros da lei.
“O importante é poder chegar em casa à
noite e deitar a cabeça no travesseiro com a minha consciência tranquila”,
disse Cileno.
Sindicalista
abandonou o cargo
Na eleição anterior Cileno foi eleito após
uma denúncia no Ministério Público (MP) de que o cargo do representante dos
trabalhadores no Consad estava vago.
O técnico portuário Marcio Costa de Souza, que
ocupava o cargo no Conselho desde abril de 2014, após ter sido eleito
presidente do Sindicato dos Portuários do Pará e Amapá (Sindiporto) apresentou
a sua carta de renúncia na reunião do CONSAD, realizada em 29 de maio de 2017,
para assumir o cargo comissionado de Gerente de Gestão Estratégica (GEGEST) da CDP.
Em 2014, durante a eleição para a
presidência do Sindiporto, a chapa que Marcio encabeçava prometeu dentre outras
coisas, promover eleição para o cargo de representante dos trabalhadores no
CONSAD. Porém, depois de assumir, a diretoria do sindicato que também fazia
parte do CAP – Conselho de Autoridade Portuária - indicou o presidente da
própria entidade de classe ao CONSAD, não promovendo a eleição.
Lobo
solitário
Tem um provérbio italiano que diz: “O Tigre
e o leão podem ser os mais fortes, mas o lobo não trabalha para o circo”. Nós
sicilianos somos lobos, lutamos por nossa alcateia, nunca nos curvamos por mais
forte que seja o inimigo, calmamente nós o cercamos, nossa união retira nossa
momentânea desvantagem, e logo nosso inimigo está no chão a ser dilacerado, e
aquilo que era forte e amedrontador virou nosso alimento.
Apesar de ter dado total atenção aos sindicatos durante o seu mandato, Cileno fez a sua campnha sem o apoio de nenhuma entidade. Diferente do seu adversário, que era supostamente apoiado pela diretoria e comissionados extra quadtro da empresa, ele é o que se pode dizer, um “lobo solitário”, as
suas lutas, mesmo coletivas, são exercidas individualmente, dentro do que
acredita ser ético e profissional.
A
virada
No primeiro turno Cileno acabou em segundo
lugar 109 votos, Jonas terminou em primeiro com 121 votos e Madson teve 75.
Houve ainda 07 votos em branco e 2 nulos.
Todos acreditavam que a grande maioria dos votos do Madson, que disputou a eleição anterior e havia sido derrotado pelo Cileno iriam para o Jonas.
No segundo turno, além dos 75 votos do
Madson, entraram em jogo mais 17 votos de pessoas que não tinham votado. Desses
votos Cileno tirou a diferença de 12 votos no 1º turno e ainda aumentou 3
votos, agregando 15 votos a mais que o Jonas. Ele aumentou 54, enquanto o Jonas
aumentou 39 (54 – 39 = 15).
A maioria das pessoas que votaram no 2º
turno e não votaram no 1º turno eram de pessoas afastadas, e supostamente podem ter
votado no Cileno. Entre eles, um casal que veio de outra cidade para minutos
antes do término da votação, votar nele.
No entanto, o corpo a corpo foi fundamental,
nesse trabalho junto ao eleitorado Cileno pode demonstrar a diferença nas
propostas de trabalho dos candidatos, que preferiram continuar com o candidato “conhecido”,
do que se aventurar com um “desconhecido”.
A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Guarda Portuária e a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.
Vai ser muito dificil aparecer um outro cara IGUAL ao Cileno, quisera tivessemos mais iguais a ele na cdp e mesmo em outras docas.
ResponderExcluirDE luta, de coragem e que janais SE vende e se curva aos favores da empresa e que realmente defende seus companheiros de luta.