A
reivindicação ocorreu porque a categoria, mesmo fazendo parte do SUSP- Sistema
Único de Segurança Pública, não foi contemplada com a vacina
Na
tarde de ontem (06), os guardas portuários do Porto de Santos, no litoral de São
Paulo fizeram uma manifestação para reivindicar o direito de se vacinarem
contra a Covid-19, assim como outros profissionais da segurança pública. O ato
aconteceu em frente a sede da Autoridade Portuária de Santos, no bairro Macuco.
Na
segunda-feira (05) começam a ser vacinados 180 mil profissionais de segurança
em todo o Estado de São Paulo. São profissionais da ativa das polícias Civil,
Militar e Técnico-Científica, Corpo de Bombeiros, Agentes Penitenciários,
Guardas Civis Metropolitanos, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e da
Fundação Casa. Em 10 dias, praticamente todos desta população dos profissionais
de segurança estarão vacinados.
A
reivindicação ocorreu porque a categoria, mesmo fazendo parte do SUSP- Sistema
Único de Segurança Pública, instituído pela Lei Nº 13,675 no dia 11 de junho de
2018, não foi contemplada com a vacina. A Guarda Portuária também faz parte do
Conselho de segurança do Município de Santos (CONSEM), do Conselho Estadual de
Segurança Pública e Defesa Social e da Comissão Estadual de Segurança Pública
nos Portos e Vias Navegáveis (Cesportos-SP).
Apenas
duas cidades no Estado de São Paulo têm Guarda Portuária, Santos, com cerca de
300 integrantes, e São Sebastião, com aproximadamente 30 guardas.
Segundo
Everandy Cirino, presidente do Sindaport - Sindicato dos Trabalhadores
Administrativos em Capatazia, nos Terminais Privativos e Retroportuários e na
Administração em Geral dos Serviços Portuários do Estado de São Paulo, que
representa a categoria no estado, A Polícia Militar (PM) recebeu 8.000 doses de
vacina, quando o efetivo é em torno de 6.000. O sindicato colocou à disposição
o ambulatório médico para efetuar a vacinação.
Contatos
Segundo
Cirino, o sindicato enviou ofício ao Governador do Estado, João Dória, e em
entrou em contato o secretário de saúde do estado de são Paulo, e está
aguardando o retorno das autoridades. O sindicato também efetuou vários
contatos políticos, com vereadores e deputados estaduais.
Ação Civil Pública
O
Sindaport também entrou ontem, no Tribunal de Justiça do Estado com uma Ação
Civil Pública, com pedido de liminar com tutela de urgência, citando a
Prefeitura Municipal de Santos e o Governo do Estado, para declarar aos
integrantes da Guarda Portuária o direito de serem imunizados com a vacina, em
conjunto com as demais forças policiais do país, atendendo ao Plano Nacional de
Vacinação, produzido pelo Ministério da Saúde.
Prefeitura de Santos
Em nota, a Prefeitura Municipal de Santos afirma que segue o Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19. Tanto o envio das doses como a determinação dos respectivos públicos-alvo a serem vacinados são responsabilidades do Governo do Estado.
Desde o início dessa pandemia a Guarda Portuária não parou, trabalhando inclusive em regime extraordinário.” Em Santos já tivemos 20 casos de guardas portuários afastados por Covid, inclusive o primeiro caso no porto foi de um guarda portuário, que teve contato com um tripulante filipino. Todos que entram no porto passam pela Guarda Portuária”, disse Cirino.
A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.
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