Comandante
da Guarda Portuária foi o primeiro a negociar com o presidente do Sindicato dos
Vigias de Rio Grande (Sindivigias)
Na
tarde da última quarta-feira (10), o presidente do Sindicato dos Vigias de Rio
Grande do Sul (Sindivigias), Gerson Pasquali Abreu, subiu em um navio atracado
no Porto de Rio Grande, no litoral do Rio Grande do Sul, para protestar do valor
das diárias, e reivindicar a inclusão da categoria na multifuncionalidade.
A
Guarda Portuária (GPort) foi acionada por volta de 15h e o seu comandante foi o primeiro a negociar a decida do representante sindical, que estava no topo do guincho de bordo, a
cerca de 20 metros de altura, sem autorização.
A
Polícia Federal (PF) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) também foram
acionados. Com a chegada deles, um integrante do CBM, devido a sua experiência
nas ações em altura, assumiu a negociação. Após aproximadamente 3h de
conversas, o dirigente sindical desceu pacificamente e foi encaminhado para a
delegacia de Polícia Federal.
Reivindicações
Segundo
o vigia e integrante do Sindicato dos Vigias Portuários do Rio Grande do Sul,
Flávio Santos Júnior, a diária bruta é de R$ 66,00 e com os descontos o profissional
recebe em torno de R$ 45,00. “Não temos condições de receber isto para andar
até 20 quilômetros por dia tendo que acessar os terminais. Estamos há 15 anos
sem reajuste salarial e sem uma convenção coletiva de trabalho”, lamentou.
De
acordo com o presidente do Sindivigias, a principal reivindicação é a reposição
salarial, que de acordo com o sindicato, ocorreu pela última vez há cerca de 15
anos. Atualmente, cerca de 25 profissionais atuam na área em Rio Grande.
Paralização
Na manhã do 14 de setembro do ano passado, por volta das 7hs, os vigias portuários já haviam promovido uma manifestação e
fecharam a entrada principal do porto. Naquela ocasião, a Guarda Portuária e a
Brigada Militar, realizaram negociação com os manifestantes e às 12h houve a
desinterdição pacífica do local.
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