Pelas características da embalagem, e a utilização de
bolsas, se supõe que ela poderia ser içada a bordo de um navio com destino ao
exterior
No
início da noite de ontem (25), por volta das 19h, tripulantes de uma pequena
embarcação, ao avistarem a lancha da Guarda Portuária ir a sua direção, jogaram
ao mar duas malas, com 21 tabletes de cocaína, empreendendo fuga em alta
velocidade.
A
ação ocorreu quando o Grupamento de Ações Extraordinárias da Guarda Portuária (GAEX)
realizava patrulha de escolta do navio Navio Maersk Yangtze, durante a Operação
Ramp Up, que acompanha a saída de navios no Porto do Rio.
No
meio do Canal de Cotunduba, na altura da Urca, os guardas portuários perceberam
uma pequena embarcação em baixa velocidade no caminho do cargueiro até o mar
aberto.
A
equipe do Patrulhamento Marítimo então acionou o giroflex e a sirene da lancha,
seguindo em direção da embarcação, com pelo menos dois ocupantes, visando intercepta-la
e tirá-la do Canal.
Ao
avistar a lancha da Guarda, um dos ocupantes da embarcação arremessou duas
bolsas no mar. Em seguida, empreenderam fuga com toda a velocidade, efetuando
disparos de arma de fogo, impossibilitando uma perseguição e maiores identificações.
Em
seguida a equipe da Guarda Portuária continuou a escolta do navio até a bóia de
Águas Seguras.
No
retorno ao porto, os guardas realizaram buscas no local onde as bolsas foram lançadas
ao mar, logrando êxito em encontra-las boiando e em seu interior havia 21
(vinte e um) tabletes acondicionados com saco plástico, aparentando ser
cocaína.
De
acordo com superintendente da Guarda Portuária da Companhia Docas do Rio de
Janeiro, José Tadeu Diniz Paixão, "a ação de escolta é de vital
importância para a operação do Porto do Rio de Janeiro e faz parte da operação
ramp up, que visa assegurar a entrada e saída navios mercantes no período noturno
pelo canal de Cotunduba".
O
diretor-presidente da CDRJ, Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira,
agradeceu o empenho da equipe em garantir a segurança dos navios e das
instalações portuárias, combatendo as ações criminosas e destacou que "o
objetivo é aumentar, cada vez mais, a segurança nos portos da CDRJ".
O
produto localizado foi apresentado na sede da Polícia Federal (PF), que após
teste, constatou ser cocaína. Os tabletes foram pesados, totalizando 23,1 kg.
As autoridades acreditam que os traficantes
deveriam ter uma quantidade maior na embarcação e só jogaram duas bolsas ao mar
para distrair a equipe da Guarda Portuária e empreender fuga.
Pelas características de como a droga
estava embalada, e a utilização de bolsas de borracha, se supõe que ela poderia
ser içada àquele ou a outro navio com destino ao exterior.
A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Guarda Portuária e a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.
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