Eles
são ligados a uma empresa que presta serviços terceirizados para o porto.
No dia 11 de
setembro, a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal do Brasil (RFB)
apreenderam 346,80 kg de cocaína no Porto do Pecém, na Região Metropolitana de
Fortaleza. Três homens foram presos em flagrante com a droga.
De acordo com a
PF, os três homens flagrados são ligados a uma empresa que presta serviços terceirizados
para o porto. Dois deles são sócios dessa empresa, e o outro, empregado. A
cocaína foi apreendida dentro de um veículo onde os três estavam.
Droga seria embarcada em contêiner
No momento da
abordagem, os agentes encontraram várias caixas sendo preparadas para embarque
em contêiner que iria para fora do Brasil. "Foram encontradas várias
caixas contendo cocaína. Foi feito teste na hora e foi verificado que se
tratava de cocaína, e essas caixas já estavam sendo arrumadas para serem
ingressadas dentro de um contêiner que iria para o exterior", disse o
delegado da PF, Paulo Henrique Oliveira, da Delegacia Regional de Combate ao
Crime Organizado.
Investigação desde 2019
O trio era
monitorado pela PF desde que pediu credenciamento para entrar na área e foi
descoberto a partir de uma operação feita em 2019, que apreendeu 330 kg de cocaína.
"Foi iniciado um trabalho de inteligência em conjunto entre PF e RFB, e a
partir dos estudos feitos desses dados, se chegou à identificação provável
dessas pessoas, que havia uma possibilidade deles estarem fazendo um ingresso
de drogas no porto, com destino ao exterior", disse o delegado regional da
PF de Combate ao Crime Organizado, Paulo Henrique Oliveira.
"Para ter
acesso ao Porto do Pecém, todas as pessoas precisam ser credenciadas. O que
aconteceu é que através de um trabalho de inteligência entre a RFB e a PF, eles
já vinham monitorando essas pessoas e houve um pedido recente de
credenciamento. Fizemos a abordagem próxima ao terminal de múltiplo uso”,
afirmou o delegado da Alfândega, Carlos Wilson Albuquerque.
Em nota, o
Complexo do Pecém afirmou que está colaborando com todas as autoridades e
órgãos competentes para investigações, e que o porto possui vigilância 24 h
além de scanner para contêineres e sistema de monitoramento com câmeras de
vigilância, inclusive, em toda a área alfandegada.
O trio vai
responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o
tráfico, cujas penas podem variar de 7 a 25 anos de reclusão. A identidade dos
presos e o nome da empresa não foram revelados.
As investigações
terão prosseguimento com o objetivo de identificar qual o destino que a droga
seria encaminhada.
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