Droga
iria para o Porto de Funchal, em Portugal. Dez pessoas foram presas
Na
terça-feira da semana passada (18) a Polícia Civil do Estado do Paraná (PCPR) interceptou
320 kg de cocaína, que estavam escondidos numa carga de
madeira cumaru, um tipo de madeira nobre exportada para a Europa, dentro de um
contêiner transportado por um caminhão, em Paranaguá, no litoral do Paraná. Cerca de 30 policiais civis participaram da ação.
Segundo
a autoridade policial, a quadrilha, distribuía cocaína pura em Curitiba e
região metropolitana e também atuava no tráfico internacional de drogas. A
maior parte do carregamento seria levada ao Porto de Paranaguá para ser embarcado
com destino ao Porto de Funchal, em Portugal.
Investigação
A
quadrilha foi identificada pelo trabalho de inteligência do COPE (Centro de
Operações Policiais Especiais), da Polícia Civil e os policiais começaram a
monitorar uma transportadora abandonada para o manuseio de drogas com destino
ao porto, localizada na marginal da PR-407, rodovia das praias, na região da
Vila, próximo a entrada de Paranaguá.
“Nós
descobrimos o local, na entrada da cidade, onde eles faziam o manuseio das
cargas de drogas antes de irem para o Porto de Paranaguá. Depois de alguns dias
de observação, os policiais do COPE presenciaram a entrada de um caminhão com
uma grande quantidade de carga e a movimentação de veículos com um grande
número de pessoas, então solicitamos o reforço e efetuamos a abordagem”,
explicou o delegado Rodrigo Brown.
Origem da droga
Segundo
a PCPR, a droga veio de Cujubim, cidade da região de Porto Velho, em Rondônia,
próxima à fronteira com a Bolívia.
Prisões e apreensões
Dez
pessoas foram presas em flagrante. Além da droga, cinco veículos que estavam no local foram apreendidos, sendo um deles o caminhão que faria o transporte da carga e mais
quatro carros utilizados pelos criminosos.
De
acordo com a polícia, o carregamento apreendido era de cocaína pura, que
processada, poderia render um maior volume de droga. A estimativa dos policiais
é que os 320 kg apreendidos se transformariam em mais de 1,5 tonelada de droga.
A
PCPR informou que investigações continuam, a fim de identificar todos os
envolvidos e responsáveis pela logística, transporte, distribuição e envio das
drogas.
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