Objetivo da reunião foi anexar a parte técnica
junto ao Exército, responsável pela fiscalização, para auxiliar em futuras tomadas
de decisão.
A
Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis
(Cesportos) promoveu uma reunião extraordinária para discutir a segurança
pública portuária e a fiscalização do nitrato de amônio no Porto de Santos, no
litoral paulista. Segundo apurado pelo G1, o objetivo da reunião foi anexar a
parte técnica junto ao Exército, responsável pela fiscalização, para auxiliar
em futuras tomadas de decisão.
A
reunião aconteceu na manhã da última terça-feira (18), no Forte dos Andradas,
em Guarujá, e contou com a presença de representantes da Santos Port Authority –
SPA (Ex-Codesp), Ministério do Trabalho, Sindicato dos Operadores Portuários do
Estado de São Paulo (Sopesp) e Ibama.
Segundo
a coordenadora da comissão, a delegada de Polícia Federal Luciana Fuschini
Nave, antes de discutir o impacto do material, eles quiseram fazer uma
avaliação técnica com o Exército, para entender como funciona a fiscalização do
nitrato de amônio na região portuária.
O
armazenamento da substância foi amplamente discutido na região, já que pode ter
causado uma grande explosão na região portuária de Beirute, capital do Líbano.
A preocupação surgiu porque o nitrato de amônio também está presente em grandes
quantidades em armazéns no Porto de Santos.
Apesar
de o tema ter sido amplamente debatido, a delegada afirma que a reunião foi
esclarecedora e demonstrou uma eficiência na fiscalização realizada pelo
Exército. "Foi uma análise técnica, um aprendizado com o órgão fiscalizador,
para dar subsídios para decisões posteriores, se for o caso, que possam
impactar na segurança pública portuária", completa Luciana.
Apesar
de a comissão não tratar da regularização em si, a delegada alega que o
objetivo era entender a parte teórica para analisar se impacta na Segurança
Pública Portuária. "[A reunião] tranquilizou quem estava lá para aprender
e entender", explica. Apesar de ser utilizada para esclarecer dúvidas,
Luciana afirma que também foram tomadas decisões internas, voltados para
levantamentos de dados.
Fonte:
G1 Santos e Região
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