500 apresentaram
sintomas, 20 estão hospitalizados, um deles em estado grave.
Subiu
para 1.081 o número de marinheiros do porta-aviões Charles de Gaulle que
apresentaram positivo para o teste de Covid-19 nesta sexta-feira (17), segundo
o Ministério da Defesa da França.
"Foram
realizados 2.010 testes e 1.081 marinheiros deram positivo para o coronavírus
até o momento", declarou a ministra da Defesa, Florence Parly. "545
marinheiros apresentam sintomas e 24 estão hospitalizados no hospital militar
Sainte-Anne de Toulon, um dos quais em estado grave".
Segundo
o governo francês, os marinheiros que deram negativo estão em quarentena em um
complexo militar.
No
início da manhã, a diretora do Serviço de Saúde do Exército (SSA), Marilyne
Gygax Généro, havia informado que ao menos 940 dos tripulantes estavam
infectados pelo Sars-Cov-2.
"Somos
e seremos transparentes. O contágio no porta-aviões é um evento absolutamente
importante. Sem dúvida, haverá consequências a serem tiradas no final desta
crise", disse Généro em um comunicado.
Prestação de contas
A
diretora Généro compareceu nesta sexta à Comissão das Relações Exteriores,
Defesa e Forças Armadas do Senado francês para prestar contas sobre o avanço
dos casos no navio.
O
senador Christian Cambon disse que pedirá à ministra da Defesa, Florence Parly,
testes de diagnóstico sistemáticos nas Forças Armadas antes de qualquer
operação.
"Não
é lógico que os militares não passem por testes antes de iniciarem uma missão,
por sua segurança, mas também pela eficácia da operação" – Christian
Cambom, presidente da comissão das Relações Exteriores, Defesa e Forças Armadas
do Senado francês.
Em
nota, a diretora reconheceu que é impossível diagnosticar todas as unidades
militares, assim como generalizar o uso das máscaras. No porta-aviões, 500
marinheiros apresentaram sintomas, 20 estão hospitalizados, um deles em estado
grave.
Os
marinheiros que deram negativo foram colocados em quarentena em um complexo
militar. O porta-aviões nuclear chegou ao porto de Toulon, sul da França, no
domingo (12), duas semanas antes do previsto.
A
origem dos contágios é desconhecida. A tripulação, em missão há três meses, não
esteve em contato com o exterior desde uma escala em Brest, oeste francês, de
13 a 16 de março.
Fonte:
Globo.Com
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