No
porto, itens básicos, como sabão líquido e papel toalha para a secagem das
mãos, não são encontrados em banheiros, segundo os trabalhadores.
Trabalhadores
do Porto de Santos denunciam a falta de itens de higiene, como sabão e álcool
gel, e de máscaras de proteção, para evitar contaminações pelo coronavírus, no
cais santista. No Porto de Vitória (ES) foi confirmado o primeiro caso da
doença entre portuários. E a deputada federal Rosana Valle (PSB-SP) pediu novas
providências ao Ministério da Infraestrutura.
No
Porto de Santos, itens básicos, como sabão líquido e papel toalha para a
secagem das mãos, não são encontrados em banheiros, segundo os trabalhadores.
Já o álcool gel, quando é disponibilizado, fica no acesso aos gates, distante
do local de trabalho das equipes de avulsos.
Em
muitos casos, segundo o Sindicato dos Estivadores de Santos e Região
(Sindestiva), máscaras, luvas e álcool em gel são doados por tripulantes
estrangeiros durante as operações de carga ou descarga. Há também trabalhadores
que foram impedidos de exercer as suas funções por estarem sem os equipamentos
de proteção necessários.
Outra
denúncia dos trabalhadores avulsos gira em torno da falta de álcool gel no
Posto de Escalação nº 3, do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) que fica na
Ponta da Praia. No local, cerca de 500 pessoas, a maioria estivadores, se
reúnem diariamente para a escala de trabalho.
Intervenção
A
deputada federal Riosana Valle (PSB) sugere que a Autoridade Portuária de
Santos, novo nome da Codesp, instale estações de higienização para que os
trabalhadores possam lavar as mãos regularmente. A parlamentar também pede a
instalação de estruturas extras de banheiros químicos na faixa do cais dos complexos
marítimos brasileiros, à exemplo do que foi feito nos portos do Paraná.
“Solicito
que a Autoridade Portuária de Santos promova a lavagem regular das áreas
primárias e demais correlatas de operações, pátios, armazéns, vias férreas e
outras instalações (...) utilizando produtos desinfetantes aos quais o
coronavírus é vulnerável”, destacou a parlamentar em ofício ao Ministério da
Infraestrutura.
Envolvidos
Procurada,
a Autoridade Portuária informou que, diariamente, a equipe da fiscalização
verifica os equipamentos instalados ao longo do cais para o reabastecimento de
álcool em gel. Segundo a estatal, é possível que “eventual e pontualmente, se
verifique falta momentânea dos produtos”, que podem ser solicitados ao setor de
fiscalização. “Destacamos que há sempre a alternativa do trabalhador lavar as
mãos com água e sabão”.
O
Ogmo informa que tem adotado todas as recomendações das autoridades para evitar
a contaminação dos trabalhadores portuários pelo coronavírus.
Fonte:
Jornal A Tribuna - Santos
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