A
droga teria como destino o Porto de Antuérpia, na Bélgica.
Em
uma operação conjunta com a Polícia Federal realizada na manhã do dia 26 de
dezembro, a Receita Federal apreendeu de 342 kg de cocaína no Porto de Paranaguá,
no Paraná.
A
droga estava em um contêiner de compensados de madeira que tinha como destino o
Porto de Antuérpia na Bélgica.
O
contêiner contaminado estava armazenado no 2º andar da pilha, o que significa
que os traficantes tiveram que escalar outros contêineres para ter acesso ao
contêiner alvo da contaminação. A droga foi localizada com a utilização do
escâner, principal ferramenta de fiscalização da Receita Federal no porto.
A
droga foi encaminhada para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba
que dará o prosseguimento das investigações.
Essa
é a 27ª apreensão de cocaína realizada pela Receita Federal no Porto de
Paranaguá.
Receita Federal bate
recorde de apreensões de cocaína no Porto de Paranaguá em 2019
As
apreensões de cocaína realizadas pela Alfândega da Receita Federal no Porto de
Paranaguá/PR alcançaram a marca de 15.238 toneladas no ano de 2019. O resultado
é um recorde histórico para a unidade aduaneira, já que supera em 211% o
montante apreendido em 2018, que foi de 4,89 toneladas.
Esse
montante de 15,238 toneladas apreendidas pela equipe da Receita Federal no
Porto de Paranaguá representa 26% do total de cocaína apreendida no Brasil, que
foi de 57,15 toneladas.
Em
2019 foram realizadas, no total, 27 apreensões de cocaína no Porto de
Paranaguá, sendo que todas teriam como destino a Europa, principalmente portos
na Bélgica (13 apreensões) e na Holanda (07 apreensões).
Em
20 das 27 apreensões, as drogas foram inseridas em contêineres-alvos sem o
conhecimento do exportador, no método conhecido como rip-on/rip-off. Em outras
seis apreensões, o método utilizado foi o de ocultação, ou seja, a droga já
chegou ao porto inserida no meio da carga, e em uma ocasião a droga foi
encontrada abandonada no pátio do terminal portuário.
O
incremento nas apreensões de cocaína está relacionado principalmente ao uso de
recursos adequados, tais como os escâneres e os cães de faro, bem como
investimento no aperfeiçoamento de técnicas de controle aduaneiro,
gerenciamento de riscos, ações de inteligência, capacitação de servidores,
integração entre as equipes da Receita Federal das Alfândegas de Portos em todo
o país e a troca de informações entre a Aduana do Brasil com as Aduanas de
diversos países.
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