O
projeto é fruto de investimento britânico e tem objetivo integrar as
plataformas de comunicação entre todos os atores envolvidos na importação e
exportação de cargas.
O
Porto de Suape está entre os quatro portos brasileiros que vão participar da
construção de um Port Community System - sistema de informações capaz de
integrar todos os atores que fazem parte da comunidade portuária.
O
projeto é viabilizado pelo Prosperity Fund, fundo de investimento britânico
para países em desenvolvimento, e diminuirá o tempo de importação e exportação
de produtos, reduzindo em dois dias a importação e, para um dia, as
exportações.
Exemplos
e cases do software em outros portos no mundo foram apresentados para
representantes da comunidade portuária de Suape, indústrias que fazem parte do
Complexo e entidades ligadas ao comércio em um seminário realizado no dia 12,
no auditório do Centro Administrativo do Complexo Industrial Portuário de
Suape.
O
seminário foi organizado pelo Prosperity Fund, fundo de cooperação do Governo
Britânico, em parceria com o Ministério da Infraestrutura e Secretaria Nacional
de Portos e Transportes Aquaviários. No Brasil, o fundo dá assistência a
projetos de comércio internacional, com o objetivo de reduzir o tempo de
importação e exportação nos portos brasileiros.
O
software será implantado por um consórcio de empresas, liderado pela Palladium
UK, contratada pelo Prosperity Fund, com participação da Aliança Procomex, EY
Brasil e Universidade de São Paulo (USP).
"A
implementação do Port Community Systems facilitará a comunicação entre os
principais agentes envolvidos em importação e exportação. Tudo será
interligado, de forma mais eficiente, evitando o desperdício de tempo e
trabalho. Ainda no primeiro trimestre de 2020, será feito um engajamento na
comunidade portuária em Suape e nos outros três portos participantes do
projeto", explica Leonardo Cerquinho, presidente de Suape.
De
acordo com Marcelo D’Antona, líder do projeto de modernização portuária da
Palladium UK, consórcio de empresas contratadas pelo Prosperity Fund para
implementar o PCS, o sistema operacional vem para agregar aos que já existem.
“O Port Community Systems que, já é realidade em vários países do exterior,
como no Porto de Hamburgo, por exemplo, agilizará o dia a dia de quem faz parte
da gestão portuária, garantindo previsibilidade, segurança e comunicação entre
todos os entes. Ele vem para somar aos sistemas operacionais que já existem”,
afirmou.
O
PCS, além de otimizar, gerenciar e automatizar processos logísticos por meio de
único envio de dados, é um forte instrumento para estimular a competitividade
do comércio exterior no Brasil. Ele vem para se somar aos sistemas já
existentes, como o Porto sem Papel (PSP). A diferença entre eles é que o PCS,
além de integrar os entes envolvidos no comércio exterior, organiza os fluxos
de informações e repassa para os agentes envolvidos, inclusive para o PSP que
tem conexão direta com o Governo Federal.
O
primeiro passo da implementação do sistema será um mapeamento de processos e
sistemas existentes nos quatro portos selecionados para verificar as principais
necessidades e identificar as oportunidades para um Port Community System no
Brasil. Além de Suape, Santos, Paranaguá e Rio de Janeiro foram selecionados
para integrarem o projeto.
No
evento, foram convidadas instituições que participam das atividades portuárias
e comércio exterior, como Receita Federal, Anvisa, Antaq, Polícia Federal,
representantes do Governo Federal e Municipal, Vigiagro e Capitania de Portos.
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