Participaram 22 instituições representadas
por aproximadamente 60 profissionais.
O
Porto de Santos foi sede do 1º Exercício de Segurança Física Nuclear em Porto (ESFPORTO),
realizado entre os dias 26 e 28 de novembro.
O
exercício, que ocorreu nas dependências da Capitania dos Portos de São Paulo, foi
realizado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da
República, Órgão Central do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro
(Sipron), em coordenação com a Comissão Nacional de Segurança Pública nos
Portos, Terminais e Vias Navegáveis (CONPORTOS), com o apoio da Companhia Docas
do Estado de São Paulo (CODESP) e a Marinha do Brasil (MB).
A
escolha do Porto de Santos para sediar o evento partiu do presidente da
Conportos, o delegado da Polícia Federal Marcelo João da Silva, que vê como
fundamental o fortalecimento da gestão integrada entre os órgãos.
“A
Conportos tem um interesse muito grande nesse exercício justamente para
fomentar a gestão de risco. Algo pode dar errado, então vamos, preventivamente,
agir para estudar o que pode dar errado, explorar vulnerabilidades, conhecer as
ameaças antes que isso aconteça. O risco é muito baixo, mas as consequências
seriam desastrosas, não só para a população, para economia, para a imagem do
programa nuclear brasileiro. A gente tem que estar um passo à frente”,
destacou.
Cerimônia de abertura
Na
cerimônia de abertura estiveram presentes, o Comandante do 8º Distrito Naval,
Vice-Almirante, Claudio Henrique Mello de Almeida; o Secretário de Coordenação
de Sistemas do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República,
Contra-Almirante Antonio Capistrano de Freitas Filho; o Comandante da 1ª
Brigada de Artilharia Anti-Aérea, General de Brigada Alexandre de Almeida
Porto; o Presidente da Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos
Terminais e Vias Navegáveis – Conportos, Delegado da Polícia Federal, Dr.
Marcelo João da Silva, e o Diretor Presidente da Companhia Docas do Estado de
São Paulo, Dr. Casemiro Décio dos Reis Lima Carvalho.
Exercício
O
exercício, que tem como propósito identificar as capacidades das organizações
envolvidas e aprimorar a resposta do Estado brasileiro frente a essa adversidade,
foi elaborado a partir de requisitos para salvaguardar o transporte de material
nuclear ou radiológico pelos modais terrestre e marítimo da Organização
Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) e a Agência Internacional de
Energia Atômica (AIEA), das quais o Brasil é membro.
A
Direção do Exercício (DIREX) criou um cenário fictício simulando incidentes no
transporte de material nuclear e radiológico no maior porto da América Latina.
Foram
realizadas simulações de controle de emergência de natureza Nuclear, biológica,
química e radiológica (NBQR) por equipe do Batalhão de Defesa NBQR de Aramar,
bem como exposição estática dos equipamentos empregados por aquela cidade.
Guarda Portuária
Pela
Guarda Portuária participaram o superintendente da Guarda Portuária, Luis
Fernando Baptistella, o gerente de Planejamento da Unidade de Segurança, José
Eduardo Florido Turcato, o supervisor da mesma unidade, Thiago Macena da Silva,
e o assistente sênior da gerência de Operação, Rafael Carlos dos Santos.
Representando
a Autoridade Portuária (Santos Port Authority) também participaram o diretor de operações, Marcelo Ribeiro e o gerente de segurança do trabalho, Ernesto
Henriques da Costa Junior.
Sipron
Segundo
o diretor do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron),
capitão de mar e guerra Gleiber Banus Barbosa, o exercício de segurança foi
inédito no País e ocorrências deste tipo são raríssimas. “A possibilidade de
ocorrência é baixíssima porque nós já seguimos as recomendações de agências que
o Brasil já é signatário. Isso gera uma confiabilidade do transporte. Esse tipo
de incidente com carga nunca aconteceu”, explicou.
Participantes
Participaram
do evento, representantes das polícias Civil, Militar, Federal e Federal
Rodoviária; da Marinha, do Exército, e da Aeronáutica e da Guarda Portuária. Ao
todo foram 22 instituições representadas por aproximadamente 60 profissionais
ligados às atividades preventivas relacionadas aos riscos e incidentes com
material nuclear ou radioativo.
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