O
primeiro órgão que deve ser comunicado é a Guarda Portuária.
Diversas
entidades que compõem a comunidade portuária participaram na última quinta-feira
(7) de um simulado de acidente em um rebocador no Porto de Paranaguá. Para
avaliar a reação dos envolvidos, poucos foram avisados do exercício. O fator
surpresa foi o principal.
A
ação foi organizada e executada por uma equipe da Svitzer, braço de reboque
portuário do Grupo A.P. Møller Maersk, e apenas os funcionários responsáveis
pela organização do simulado tinham conhecimento da realização do treinamento.
Os tripulantes da embarcação, a equipe de prontidão ambiental terceirizada, que
sempre acompanha os abastecimentos, e a empresa fornecedora do serviço não
sabiam de nada.
O
cenário foi de uma operação de abastecimento comum de umas embarcações da
empresa. Foi simulada uma ocorrência de rompimento da mangueira de
abastecimento, que deu início a vazamento de óleo no cais. Este produto foi
representado por salgadinhos. Logo, boias lançadas ao mar, simularam uma segunda
situação emergencial: o produto que acaba escorrendo para a água.
Ainda
durante o exercício, o combustível vaza para a embarcação e uma explosão,
seguida de incêndio com vítima com queimaduras na perna, também é encenada.
Assim que começam as situações, os organizadores tocam a sirene e avisam que se
trata de um treinamento.
Documentada
Toda
ação foi filmada, cronometrada e documentada pela Svitzer, passo a passo, com
intenção de avaliar a reação da tripulação, das equipes de prontidão ambiental,
das equipes de resgate e do funcionamento das normas de segurança do porto de
uma forma geral.
“A
área de portos tem muitos riscos, tanto para questão ambiental quanto para a
vida humana. São muitos abastecimentos, muitas manobras de navios, rebocadores
e movimentação de produtos químicos”, disse a analista portuária, bióloga,
mestre em ecologia e recursos naturais da Diretoria de Meio Ambiente da Portos
do Paraná, Andréa Almeida Lopes de Deus. “Esses exercícios servem para garantir
que, em caso de algum acidente, o atendimento ocorra de forma mais rápida e
correta, com intenção de mitigar o máximo possível o impacto ambiental e
possíveis danos às pessoas e ao patrimônio”.
Participação
Como
Autoridade Portuária, a Portos do Paraná foi avisada do treinamento e
participou apenas para acompanhar e verificar o atendimento. Nesta ação, se
envolveram a Diretoria de Meio Ambiente, Seção de Segurança e Medicina do
Trabalho, a Guarda Portuária e a equipe do Centro de Prontidão Ambiental da
empresa pública.
Em
caso de acidente real, segundo a bióloga da Diretoria de Meio Ambiente, é
importante salientar para toda comunidade portuária, seja da natureza que for a
ocorrência, o primeiro órgão que deve ser comunicado é a Guarda Portuária. “É
de lá que partem os acionamentos para todos os outros agentes envolvidos. O
número da Guarda Portuária a ser acionado é o 41-3420 / 1305”, enfatizou
Andréa.
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