Foram
47,1 toneladas apreendidas entre janeiro e outubro de 2019, de acordo com
levantamento; total apreendido em todo o ano de 2018 foi de 31,5 toneladas.
As
apreensões de cocaína em portos brasileiros aumentaram 50% entre janeiro e
outubro de 2019, de acordo com a Receita Federal. Foram 47,1 toneladas
apreendidas nos dez meses. O total apreendido em todo o ano de 2018 foi de 31,5
toneladas.
A
maior parte da droga foi encontrada nos portos de Santos (18,9 t), Paranaguá
(13,5 t), Natal (4,4 t) e Itajaí (3,7 t). Segundo a Receita, os principais
destinos eram portos da Holanda, França e Bélgica.
As
investigações apontam que dentro dos postos trabalhadores subornados pelos
traficantes rompem os lacres e escondem a cocaína nos contêineres - sem o
conhecimento das empresas exportadoras.
A
cocaína é colocada em diferentes tipos de cargas, como de café e produtos
químicos.
Para
a Receita Federal, o recorde nas apreensões tem a ver com o aumento da produção
de cocaína nos países andinos - origem da droga - e também com o treinamento
dos agentes que estão preparados para identificar os carregamentos.
A
maioria dos portos tem aparelhos de raio-x que identificam cargas suspeitas
ainda dentro dos contêineres.
"Todos
esses detalhes, como feito, como eles pegaram, como chegaram a essa droga é
repassado para as equipes de vigilância e também para o escritório de
inteligência", afirma Gerson Faucz, delegado da Receita Federal.
Com
o aperto da fiscalização, as quadrilhas testam novas rotas. A Receita apreendeu
cargas de cocaína que iam para Portugal e Itália, países que até agora não estavam
no radar da fiscalização.
"A
polícia tem que estar sempre se adequando ao estilo dos criminosos e buscando
sempre a identificação deles da forma mais rápido possível", explica
Luciano Flores, superintendente regional da Polícia Federal (PF).
Fonte:
G1 Paraná
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