Só neste ano, já foram
apreendidas mais de 7 toneladas de cocaína, um recorde.
Scanners,
drones e cães farejadores ajudam a Receita Federal no combate ao tráfico de
drogas no Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná. Só neste ano, já foram
apreendidas mais de 7 toneladas de cocaína, um recorde.
Os
cães farejadores conseguem ajudar no serviço de fiscalização por pequenas
frestas dos contêineres que aguardam o embarque. Com uma ferramenta, o agente
abre um espaço na vedação, liberando o ar para o cachorro farejar.
Dessa
forma, não é necessário romper todos os lacres e só são abertos os contêineres
considerados suspeitos.
As
equipes com os cães também vão para o convés dos navios. A Receita Federal sabe
que trabalhadores a serviço do tráfico rompem os lacres e põem cocaína junto
com as cargas. Segundo as investigações, as empresas exportadoras não sabem do
esquema.
Quando
o cachorro para em frente a um contêiner, é sinal de que há droga. De acordo
com a Receita Federal, mesmo que esteja misturada com outras substâncias o
animal vai conseguir identificar, porque foi treinado para achar a droga.
A
droga estava escondida em uma carga de amendoim que tinha como destino o Porto
de Roterdã, na Holanda.
O
olhar atento dos agentes também é uma ferramenta importante. Em uma das
situações, traficantes derrubaram parte da carga quando tentavam colocar droga
dentro do contêiner, explicou o auditor fiscal da Receita Federal Carlos
Alberto Samways.
“A
bagunça que foi deixada pela quadrilha acabou chamando a atenção e fazendo a
fiscalização do contêiner, acabamos encontrando alguns fardos de cocaína”,
afirmou.
Além
disso, diretamente do mar, homens armados percorrem a baía de olho em qualquer
movimentação suspeita. Traficantes podem usar cordas para colocar drogas nos
cargueiros.
“O
içamento ocorre quando uma pequena embarcação encosta do lado do navio, essa embarcação
está transportando drogas, e alguém do navio que foi aliciado eles fazem o
içamento dessa droga pra dentro do navio”, detalhou o analista tributário da
Receita Federal Timóteo Ramos.
A
vigilância está de olho, dentro e fora da água. Com o drone no ar, os agentes
da Receita Federal têm uma visão geral do movimento do porto, da área
administrativa, passando pelo pátio de armazenagem até o cais. Eles também
conseguem ver o que acontece do outro lado do navio, um ponto cego para
fiscalização.
Lá
de cima, o drone faz uma varredura na área e o próximo passo é transmitir essas
imagens, em tempo real, para uma sala de controle. A ideia é acionar a
fiscalização com mais rapidez.
Segundo
o analista tributário da Receita Federal Bruno de Oliveira, o sistema de drones
já está sendo modernizado.
“Com
drones que terão a possibilidade de também atuar à noite, com câmera de
aproximação e zoom. Então, a possibilidade de uso dele tá cada vez mais ampla e
nós vamos incorporar isso na Receita Federal”, afirmou Oliveira.
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Meu sonho é ser um auditor fiscal da Receita Federal!
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