O
CONGPORT deverá ser registrado em Brasília em até 60 dias.
No dia 27 de junho foi realizado, na sede da Companhia Docas do Estado da Bahia (CODEBA), nova reunião entre as representações da Guarda Portuária, dentre associações e sindicatos.
Essa reunião é uma continuidade ao que foi discutido no Encontro Nacional da Guarda Portuária, realizado em dezembro do ano passado, em Santos e ao "Seminário pela Unificação Nacional das Guardas Portuárias”, ocorrido em maio.
Nela foi aprovada a criação de um colegiado nominado de CONGPORT – Conselho
Nacional das Representações da Guarda Portuária. Esse conselho terá a missão de
unificar ideologicamente as representações.
Integrantes
Lucas
Bernardo, Diretor da Associação Nacional da Guarda Portuária do Brasil (ANGPB),
questionou a presença no CONGPORT, de sindicatos que não sejam exclusivamente
da Guarda Portuária.
Ruy
Freitas da Silva, presidente da Associação dos Guardas Portuários do Estado do
Rio de Janeiro (AGPRJ) explanou lembrando que o contexto da criação do Conselho
é a necessidade de unificar a luta e as pautas, eliminar a fragmentação de
pedidos e objetivos e criar um modelo de trabalho efetivo que aproxime
ideologicamente as representações das Guardas Portuárias existentes no país. As
entidades representativas tem na realidade a legitimidade de defender os
interesses dos seus representados em cada estado e não a nível nacional.
Após
os debates, foi decidido por unanimidade, que o Conselho tenha como membros,
sindicados de entidades representativas que possuam no mínimo um guarda
portuário integrando à diretoria, sendo tal fato, constante do estatuto.
SUSP
Israel
Angelo S. de Aguiar, da Associação dos Guardas Portuários do Estado da Bahia (ASGPOR), levantou o fato
da cadeira da Guarda Portuária no Sistema Único de Segurança Pública (SUSP)
estar vaga, cabendo a categoria indicar ao governo alguém que seja consenso
nacional.
Criação
Nessa
reunião ficou estabelecido que a criação do CONGPORT se dará pautada em cinco diretrizes:
1)Impessoalidade:
destina-se a formação de um colegiado de pessoas jurídicas e não mais de
pessoas físicas;
2)Inovação:
este é um modelo ainda não tentado;
3)Superação:
as representações devem superar divergências e antigas rusgas em prol de um bem
coletivo maior;
4)Transparência
e Democratização: os pedidos devem ser debatidos entre as representações
buscando consonância ideológica "ninguém deve reivindicar sem antes debater";
5)Unidade:
os debates não devem ser públicos e sim tratados no âmbito interno do Conselho.
Nessa
reunião foi elaborado coletivamente e aprovado por unanimidade uma minuta do
estatuto que materializa o conceito e as diretrizes a que se propõe o CONGPORT.
O
CONGPORT deverá ser registrado em Brasília em até 60 dias. Todas as
instituições que aderirem até a data do registro serão consideradas instituições fundadoras, e as que aderirem de forma superveniente ao registro serão consideradas instituições efetivas.
FNP
Após
a criação do CONGPORT será agendada reunião com a Federação Nacional dos
Portuários (FNP) a fim de cientificar aquela entidade representativa nacional
dos guardas portuários, iniciando assim um novo processo de diálogo, buscando
reatar a parceria existente anteriormente.
Participantes
Participaram
dessa reunião guardas portuários de diversas associações e sindicatos
representantes das Guardas Portuárias: Associação dos Guardas Portuários do
Estado do Rio de Janeiro (AGPERJ), Associação dos Guardas Portuários do Estado
da Bahia (ASGPOR), Associação dos Guardas Portuários do Estado de Santa
Catarina (AGPESC), Associação Nacional da Guarda Portuária do Brasil (ANGPB),
Sindicato da Guarda Portuária no Estado do Espírito Santo (SINDGUAPOR), Sindicato
dos Trabalhadores nos Serviços Portuários dos Portos do Estado do Rio de
janeiro (STSPPERJ), que representa os guardas portuários dos portos no estado e
o Sindicato dos Trabalhadores em Serviços Portuários nos Terminais Públicos,
Privativos e Retroporto nos Estados do Pará e Amapá (SINDIPORTO), que apesar de
não representar os guardas portuários, tem um representante da categoria como vice-presidente.
Coordenação
Segundo
foi apurado pelo Portal Segurança Portuária Em Foco, o modelo proposto já
existiu na década de 90, quando foi criada, com sede no Rio de Janeiro, a
Coordenação Nacional da Guarda Portuária.
Essa
entidade era integrada por representante dos sindicatos e associações de vários
estados brasileiros, além de contar com o apoio da Federação Nacional dos
Portuários (FNP), tanto na realização dos encontros nacionais, como das visitas
em Brasília.
A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Guarda Portuária e a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.
* Direitos Autorais: Os artigos e notícias, originais deste Portal, tem a reprodução autorizada pelo autor, desde que, seja mencionada a fonte e um link seja posto para o mesmo. O mínimo que se espera é o respeito com quem se dedica para obter a informação, a fim de poder retransmitir aos outros.
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