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Serão
20 (vinte) vagas para guarda portuário. Os aprovados deverão ser contratados
até o dia 03 (três) de setembro
No
dia 09 de abril, o Procurador do Trabalho, Sandoval Alves da Silva, indeferiu
novo pedido de repactuação do prazo, para a realização de concurso público para
a contratação de guardas portuários, analistas portuários e advogados para a
Companhia Docas do Pará (CDP).
Serão
20 (vinte) vagas para guarda portuário. Os aprovados deverão ser contratados
até o dia 03 (três) de setembro, ficando estabelecida uma multa no valor de R$
1.000,00 (um mil reais) por dia e por guarda portuário não contratado, após
esse prazo.
Contratação de empresa
Diante
dessa determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) a CDP na última
segunda-feira (22) publicou no Diário Oficial da União (DOU) a contratação, sem
ônus, da empresa Instituto Consulplan de Desenvolvimento, Projetos e
Assistência Social.
Prorrogação interminável
Em
23 de agosto do ano passado, a CDP apresentou o cronograma do concurso, onde
previa a contratação da empresa organizadora do certame para o dia 05 de
novembro, a publicação do edital convocatório no dia 30 e a homologação do
certame no prazo de aproximadamente 03 (três) meses.
No
dia 04 de setembro foi realizada audiência judicial, em que foi homologado
acordo entre as partes, no qual a CDP se comprometeu a concluir o concurso
público e contratar 20 (vinte) guardas portuários até o dia 03/09/2019, ficando
estabelecida uma multa no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) por dia e por
guarda portuário não contratado, após esse prazo.
Em
janeiro, no dia 25, a CDP notificou o MPT de que o projeto básico do concurso
havia sido aprovado no dia anterior e que a partir do dia 29 seriam realizadas
as cotações com as organizadoras do concurso, nos termos do cronograma para a
realização do Concurso Público. No entanto, alegou que houve atraso no
cronograma previsto em virtude da inclusão de outros cargos no Projeto Básico
do Concurso, além de outros procedimentos administrativos devido às diversas
fiscalizações realizadas na empresa em virtude de denúncias dos empregados,
sendo então repactuado o prazo para julho.
Agora,
em abril, no dia 08, a CDP informou que foi autorizada, pela Diretoria
Executiva da Companhia, a contratação da empresa organizadora do concurso,
contudo, em razão de divergências quanto ao número de questões a serem
aplicadas na prova, o edital ainda não foi publicado. Em função desse impasse,
a CDP solicitou nova repactuação para contratação, que dessa vez foi negado.
Histórico do Concurso
No
dia 27 de janeiro de 2017, uma petição assinada por vários guardas portuários,
foi protocolada no MPT denunciando o quadro caótico que vem comprometendo
sensivelmente a segurança pública dos portos administrados pela Companhia Docas
do Pará (CDP.)
Também
foi protocolada denúncia na ANTAQ, que instaurou o processo público nº
50300.010102/2016-01, no intuito de apurar a diminuição drástica do efetivo e a
supressão de postos da Guarda Portuária.
No
01 de fevereiro de 2017 a CDP publicou no Diário Oficial da União (DOU), edital para a realização de concurso para porteiros visando ocupar postos da Guarda Portuária sob essa nova modalidade, isso após o fim da terceirização da Guarda
Portuária determinada pelo próprio MPT, a qual vinha acontecendo irregularmente
há mais de 20 anos. Esse concurso foi cancelado após os empregados denunciarem no MPT.
Nova manifestação dos guardas
Diante
das considerações apresentadas pela CDP na sua defesa, negando todos os fatos
citados nas denúncias, a pedido do MPT, nova petição foi feita pelos guardas em
resposta à manifestação da empresa, sendo esta protocolada em 08 de setembro
daquele ano.
Manifestação dos
Sindicatos
Diante
de um grande debate e precisando concluir seu convencimento, o MPT solicitou
manifestação dos sindicatos representativos dos empregados da CDP, onde apenas
o Sindicato da Guarda Portuária do Pará e Amapá (SINDIGUAPOR) apresentou petição.
A
manifestação do SINDIGUAPOR se coadunou com denúncia dos guardas portuários,
inclusive solicitando esta entidade de classe, a realização de novo concurso
público para o preenchimento de 44 novas vagas.
Audiência no MPT
No
dia 8 de fevereiro de 2018, em audiência na Procuradoria Regional do Trabalho da 8ª Região, o Gerente de Segurança da Guarda Portuária, da Companhia Docas do
Pará (CDP), José Lúcio Gato Bentes, alegou que a empresa necessitava de apenas
mais 1 (um) homem para suprir as necessidades da Guarda Portuária. Diante
disso, o Procurador do Trabalho, Sandoval Alves da Silva, determinou a
fiscalização pelo MTE a fim de verificar as alegações levadas à audiência.
O
MTE, após a fiscalização, apresentou o estudo informando a necessidade da contratação
de 37 (trinta e sete) guardas, sendo que, após a ponderação da empresa, em 04
de setembro do ano passado foi firmado um TAC, onde foi acordado o número para
20 guardas.
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