As
autoridades federais realizaram operação conjunta para coibir crimes ambientais
no Canal de Navegação do principal complexo portuário do país, entre Santos,
Guarujá e Cubatão
Militares
da Marinha do Brasil e agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizaram uma ação conjunta, nesta
quinta-feira (25), para coibir crimes ambientais no Porto de Santos, no litoral
de São Paulo. Barcos pesqueiros de pequeno porte foram retirados de áreas
restritas próximas ao cais.
O
Navio Patrulha "Guaporé" (P45) e a lancha blindada Mangangá, ambos à
disposição do Grupamento de Patrulha Naval do Sul-Sudeste, foram utilizados na
operação. As embarcações percorreram os quase 20 quilômetros do Canal de
Navegação do complexo portuário, a partir do Estuário, entre Guarujá e Santos,
e Piaçaguera, em Cubatão.
"Trata-se
do início de uma parceria que tem por objetivo coibir os crimes ambientais na
região portuária de Santos, onde, em razão da intensa movimentação de
embarcações, principalmente estrangeiras, é comum ocorrer", explicou a
agente ambiental federal Ana Angélica Alabarce, responsável pelo núcleo de
emergência do órgão no litoral paulista.
O
comandante do grupamento, o capitão-de-fragata Carlos Marden Soares Pereira da
Silva, explicou que a ação está entre as missões da nova unidade militar ativada em Santos em agosto de 2018. "Trabalhamos em conjunto com outros
órgãos, justamente pela troca de conhecimentos específicos, como o Ibama pela
parte ambiental".
Na
operação realizada nesta quinta-feira, barcos de pequeno porte utilizados para
pesca amadora foram retirados de áreas restritas do canal, onde podem ocorrer
acidentes, e nas proximidades dos costados do terminal, cuja aproximação é
proibida por serem áreas de segurança. Os condutores foram orientados e não
houve aplicação de penalidades.
As
ações também visam combater crimes ambientais cometidos na barra de Santos,
onde os navios devem aguardar para realizar a manobra de atração nos terminais
do porto. Nessa região, é comum a ocorrência de despejos irregulares de
substâncias a partir dos cargueiros que precisam higienizar os porões de carga
para embarcar mercadorias no cais.
Em
janeiro deste ano, autoridades federais iniciaram a investigação sobre o
aparecimento de uma substância no mar que se espalhou por uma área equivalente
a mais de 200 campos de futebol entre quatro cidades do litoral paulista. A
suspeita inicial é que tenha ocorrido descarte ilícito de fertilizante por um
navio que aguardava para acessar o porto.
Fonte:
G1 Santos
Esta publicação é de inteira responsabilidade do autor e do veículo que a divulgou. A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Guarda Portuária e a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.
* Direitos Autorais: Os artigos e notícias, originais deste Portal, tem a reprodução autorizada pelo autor, desde que, seja mencionada a fonte e um link seja posto para o mesmo. O mínimo que se espera é o respeito com quem se dedica para obter a informação, a fim de poder retransmitir aos outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários publicados não representam a opinião do Portal Segurança Portuária Em Foco. A responsabilidade é do autor da mensagem. Não serão aceitos comentários anônimos. Caso não tenha conta no Google, entre como anônimo mas se identique no final do seu comentário e insira o seu e-mail.