Após uma
análise de risco houve supressão de postos da Guarda Portuária, entre eles, o almoxarifado
No final da semana passada o almoxarifado
central da Companhia Docas do Pará (CDP) foi invadido. Elementos entraram no
local pelo telhado, tendo acesso por meio de um prédio da prefeitura que fica
ao lado.
Os invasores reviraram várias salas,
levando aproximadamente 50 (cinquenta) aparelhos corporativos, sendo
aproximadamente 05 (cinco) novos e danificaram cinco centrais de ar
condicionado. Além disso, foi furtado um tablet, uma televisão pequena de
propriedade de um empregado da Marinha e alguns pens drives de empregados da
CDP.
Falta de Segurança
Segundo apurado pelo Portal Segurança
Portuário em Foco o almoxarifado funciona de segunda a sexta no horário
administrativo, no entanto, no período noturno e nos finais de semana não são
escalados guardas portuários.
Conforme apurado junto a trabalhadores
do local, no ano passado, após uma análise de risco, houve supressão de vários postos
da Guarda Portuária, entre eles, o almoxarifado, que passou a ter apenas monitoramento
na área externa.
Após o ocorrido foram instalados refletores
e câmeras no telhado, além de estar em andamento o processo para aquisição de
câmeras e sensores para a parte interna do almoxarifado, porém, enquanto isso
não ocorre, o local está sendo guarnecido por guardas portuários durante as 24hs,
para resguardar a segurança do local.
Representante dos Trabalhadores no CONSAD
Na opinião do guarda portuário e
conselheiro do Conselho de Administração (CONSAD) da CDP, Cileno Borges o fato do Almoxarifado Central não
contar com um posto da GP 24 horas é preocupante, pois, assim como as Estações
de Tratamento de Água – ETAS e os Píeres 100 e 200 do Terminal Petroquímico de
Miramar, trata-se de áreas sensíveis e estratégicas.
Em sua opinião a presença do guarda portuário
em um posto inibe mais do que a vigilância eletrônica e que o GP deve ser
mantido lá, independente da adoção de outras medidas de segurança, pois a
vigilância eletrônica apenas complementa a segurança presencial orgânica da
companhia “De nada adianta gastar fortunas com novas tecnologias, que às vezes
nem funcionam, se não há prevenção, policiamento ostensivo, efetivo e logística para atender as ocorrências, sinistros e combater os ilícitos na hora em que
acontecem”, disse ele.
Segundo Cileno Borges, ainda há alta
probabilidade de outros sinistros (como incêndios, por exemplo) no prédio onde
se deram os furtos, devido grande concentração de materiais, objetos e
equipamentos de fácil combustão e que, dentro do cenário da segurança
corporativa, o almoxarifado central pode ser enquadrado como uma das
instalações mais estratégicas da CDP por comportar ativos fundamentais para o
desempenho e desenvolvimento das atividades portuárias, portanto, as pessoas a
frente das gestões a nível estratégico e tático da CDP deveriam dar ao mesmo a
devida importância, pois se trata de patrimônio da companhia, jamais deixando o
mesmo abandonado à própria sorte, durante a noite e finais de semana.
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