Ele venceu a eleição promovida pela empresa com os votos
de 179 funcionários
O
gerente de Inteligência de Segurança da Companhia Docas do Estado de São Paulo
(Codesp), Hélio Marques de Azevedo, é o novo representante dos trabalhadores
portuários no Conselho de Administração (Consad) da estatal. Ele venceu a
eleição promovida pela empresa com os votos de 179 funcionários.
A
eleição foi motivada pela Lei nº 13.303, a Lei das Estatais. A legislação
determina a participação de um representante dos trabalhadores nos conselhos de
administração das empresas controladas pela União. No entanto, os conselheiros
não podem ser líderes sindicais ou partidários.
E
este é o caso do vice-presidente do Sindicato dos Empregados na Administração
Portuária (Sindaport), João de Andrade, que é membro do Consad da Codesp há 17
anos. O sindicalista será destituído do cargo assim que Azevedo for empossado,
o que deve acontecer em cerca de um mês.
No
total, 789 trabalhadores da Codesp votaram na eleição do Consad. Em segundo
lugar ficou o engenheiro Osvaldo de Freitas Vale Barbosa, com 155 votos. Já em
terceiro, apareceu o contador Antônio Carlos da Costa, que foi a aposta de 102
funcionários da Autoridade Portuária. Votos brancos e nulos somaram 15.
Azevedo
é Guarda Portuário e teve grande apoio da categoria. Ele é formado no curso
superior de tecnologia em Segurança Pública pela Universidade Santa Cecília
(Unisanta) e também é qualificado em Segurança Portuária pela Comissão Estadual
de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Cesportos).
O
novo representante do Consad se comprometeu a votar “de acordo com os
interesses dos empregados, informar e alertar aos colaboradores sobre possíveis
decisões que possam originar qualquer tipo de mudança na empresa, bem como
qualquer tipo de prejuízo aos trabalhadores”.
O
gerente da Docas também destacou que se sente preparado para o novo cargo. “São
muitas as incertezas e medos que colocam em jogo a garantia do nosso emprego,
como o resgate das ações dos acionistas minoritários, a sombra da privatização,
regionalização e perda de receita, entre outras”, destaca.
Fonte:
Jornal A Tribuna
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