A Guarda Portuária se fez presente, sendo representada
pelos superintendentes da Guarda Portuária de Santos e do Rio de Janeiro
Na
semana passada, de terça (10) até a quinta-feira (12), a cidade de São Paulo
recebeu LAAD Security – Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa.
Realizada no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP), essa feira reuniu
empresas nacionais e internacionais que fornecem equipamentos, serviços e
tecnologias para segurança pública, forças policiais, forças especiais, forças
armadas e gestão de segurança de grandes corporações, concessionárias de
serviços e infraestrutura crítica do Brasil e da América Latina.
Em
sua quarta edição a LAAD 2018 reuniu cerca de 100 marcas expositoras e recebeu
mais de 9 mil profissionais do setor, apresentou soluções em autenticação,
controle de acesso e vigilância; emergência, salvamento e resgate; equipamentos
pessoais e táticos; cyber security; ópticos e optrônicos; munição e armamento;
perícia criminal e forense; transmissão e comunicação; veículos e helicópteros;
e etc.
O
evento, que tem o objetivo de incentivar a
integração de conhecimento e inteligência, contou com a presença dos vários
segmentos da segurança no país, e como não podia deixar de ser, a Guarda
Portuária também se fez presente, sendo representada pelos superintendentes da
Guarda Portuária de Santos e do Rio de Janeiro.
Eles
tiveram a oportunidade de conhecer as novidades no mercado de segurança pública
e privada. Dentre os estandes repletos de armas de fogo, coletes balísticos e
veículos adaptados para uso policial, eles também tiveram a oportunidade de
participar do seminário que aconteceu paralelamente a feira, com a presença de
ilustres palestrantes.
A
abertura da “LAAD Security” contou com a presença do Ministro da Defesa
(interino) General Joaquim Silva e Luna, o Chefe do Estado-Maior Conjunto das
Forças Armadas, Almirante de Esquadra Ademir Sobrinho.
O
General Luna apresentou as atribuições das Forças Armadas na segurança do
Brasil pelos rios, territórios terrestres e aéreos e afirmou que “ações de
operações das três Forças estão presentes em nosso País”. O Ministro apontou também a importância do
trabalho do Ministério da Defesa em equacionar aspectos tributários que incidem
sobre os equipamentos de segurança.
A
mesa de abertura foi composta pelo Secretário da Segurança Pública do Estado de
São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho; pelo Diretor geral da Clarion Events
Brasil, organizador da LAAD Security, Sergio Jardim, e demais autoridades
civis.
Também
participaram do evento os Comandantes de Área: Comandante Militar do Sudeste,
General de Exército João Camilo Pires de Campos; Comandante Geral de Apoio,
Tenente-Brigadeiro do Ar Paulo João Cury e o Comandante do 8º Distrito Naval,
Vice-Almirante Antonio Carlos Soares Guerreiro.
Palestras
O
VII Seminário de Segurança Pública, realizado paralelo a feira contou com a
participação de vários palestrantes, entre eles destacamos a participação do
Ex-secretário de segurança do Rio, José Mariano Beltrame, que em sua palestra defendeu o legado das
UPPs no Rio de Janeiro, responsável pela implantação do projeto, o
ex-secretário disse que a iniciativa foi um sucesso pois restabeleceu a
esperança às pessoas que vivem em áreas conflagradas.
Sobre
a intervenção federal, Beltrame afirmou que, enquanto existirem territórios
dominados pelo crime, não haverá solução. “De um lado está o estado democrático
de direito e de outro um estado que é dominado por um déspota (ligado ao
tráfico ou à milícias) que manda paralelamente. É necessário um direcionamento
estratégico que transforme a cidade repartida em uma, com justiça e segurança”,
concluiu.
O
Ex-secretário nacional de Segurança do governo do presidente Lula, Ricardo
Balestreri, elogiou a criação do Ministério da Segurança Pública, pois segundo
ele, atende um antigo anseio dos especialistas e agentes do segmento.
Balestreri,
que hoje ocupa a secretaria-chefe do Gabinete de Assuntos Estratégicos do Governo
de Goiás, falou sobre o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania
(Pronasci), implantado durante a sua gestão. “Entre 2008 e 2010, quando o
programa estava em vigor, houve um decréscimo na criminalidade em todo o país.
A memória curta das pessoas talvez impeça que se enxergue os avanços. Não se
pode achar que que estamos começando do zero”, afirmou.
A
Diretora-Geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza, com o tema “Desafios e
resultados das políticas de segurança no trânsito”, enfatizou a necessidade de
que a violência no trânsito deva ser tratada como questão de segurança pública.
Em um cenário onde os acidentes de trânsito geram, anualmente, bilhões de reais
em custo social, Maria Alice salientou a indispensabilidade da adoção da gestão
estratégica de informações, do fomento de ações que promovam uma mudança
comportamental e da articulação entre os órgãos e entidades responsáveis pelo
tema, em busca de um trânsito mais seguro.
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