Depois das contribuições arrecadadas no grupo de
trabalho, a campanha se estendeu aos amigos do porto
As
chuvas da última quarta-feira (14) deixou São Sebastião, no litoral de São
Paulo, em alerta máximo. Há mais de 30 anos não chovia tanto na região.
Durante
o turno de trabalho, ao tomarem conhecimento pelas redes sociais que a escola
da comunidade central estava arrecadando donativos e abrigando 23 famílias que
perderam tudo, os guardas portuários Walder, Jobson, Juliano, Robson e Agnez
tiveram a iniciativa de arrecadar entre o grupo, o dinheiro para contribuir com
o almoço servido às vítimas. O chefe, André Pierobom, além de contribuir, possibilitou toda a logística de arrecadação e entrega das doações. Alguns guardas moram na comunidade, além de terem
muitos amigos que perderam móveis, utensílios, etc...
Depois
das contribuições arrecadadas no grupo de trabalho, a campanha se estendeu aos
amigos do porto. Assim chegaram mais donativos, além de material de
limpeza, roupas, água. Uma grande divulgação alcançou as redes sociais com pedidos para comunidade.
O agente Mazeto ajudou no resgate de pessoas e animais |
A
cidade toda se mostrou muito solidária e os donativos não pararam de chegar a escola toda hora. Foi assim que a GPORT de São Sebastião fez a parte dela.
Segundo
o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem) e a
Coordenaria da Defesa Civil de São Sebastião, na quinta-feira (15), às 4h30, o
município registrou um índice acumulado de 220 milímetros, a previsão é de que
o acumulado atinja 440 milímetros.
Até
o momento 23 famílias foram removidas de suas residências, 93 pessoas estão
alojadas na escola municipal da Topolândia, na região Central de São Sebastião.
Toda a ação está sendo coordenada pelo Fundo Social de Solidariedade e
Secretaria de Desenvolvimento Social. As pessoas receberam na chegada à escola
kits de higiene pessoal, colchão, lençol, cobertor, água e refeição (jantar).
A
cidade encontra-se em estado de emergência, já tendo solicitado apoio a
Coordenaria Estadual de Defesa Civil (CEDEC). Na sexta-feira a cidade recebeu
integrantes da Casa Civil – oficiais militares e um geólogo do Instituto de
Pesquisas Tecnológicas (IPT).
A
Prefeitura está pedindo também apoio à população para fazer doação de lençóis,
água, roupas, alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal para os
desalojados. Os pontos de coleta são o Centro de Referência de Assistência Social
(CRAS), localizado na Rua Sargento Theodoro Felisbino da Silva, nº 200, em
Boiçucanga, no Fundo Social de Solidariedade, localizado na Rua Sebastião
Silvestre Neves, nº 128, Centro e na Secretaria de Turismo, localizada na
Avenida Doutor Altino Arantes (Rua da Praia), s/n, Centro.
Foram
registradas ocorrências em todos os bairros do município, como queda de árvores
em vias públicas, em redes de energia, queda de árvore em residência, queda do
muro da Petrobras no bairro da Vila Amélia, queda da passarela do rio Una, em
Barra do Una, 27 alagamentos, 18 deslizamentos.
O
ponto crítico encontra-se no bairro da Topolândia onde até o momento foram registradas
ocorrências mais graves, como por exemplo, a remoção das 23 famílias.
A
Defesa Civil está atuando em parceria com o Corpo de Bombeiros, EDP
Bandeirante, Polícia Militar e Guarda Civil Municipal (GCM) – 30 viaturas e
aproximadamente 120 profissionais estão trabalhando durante todo o período das
ocorrências.
A
Prefeitura de São Sebastião disponibilizou 20 máquinas, contratadas de forma
emergencial, para efetuar a desobstrução das vias por todo município, de Costa
Norte à Costa Sul.
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