O PEI teve como objetivo principal testar todos os
equipamentos disponíveis para o processo de retenção e recolhimento do óleo,
além de verificar a capacidade mínima de resposta
O
Complexo de Suape realizou, na manhã da última quinta-feira (23), junto à
empresa Decal, o Simulado Anual do Plano de Emergência Individual (PEI). Neste
ano, o cenário foi derramamento de óleo diesel no Píer de Graneis Líquidos N° 2
(PGL 2), onde, atualmente, operam as empresas Transpetro e Decal. Participaram
do PEI as equipes técnicas de Suape e da DECAL, o presidente de Suape, Marcos
Baptista, e o Diretor de Gestão Portuária de Suape, Paulo Coimbra, além de
representantes da CPRH, Marinha do Brasil, Ibama e Antaq.
Toda
a operação foi orquestrada pela empresa Hidroclean - Bravante, contratada tanto
pelo Porto de Suape quanto pela Decal para agir nesses casos de derramamento. O
simulado começou às 10h e a primeira notificação sobre o possível derramamento
foi feito por um profissional da Decal que estava no local do derramamento. Em
seguida, a Hidroclean foi acionada para começar a operação. Em poucos minutos,
lanchas rondaram as manchas de óleo no mar para fazer a verificação, liberando
a ação dos barcos que montaram as duas barreiras de contenção para conter o
vazamento, uma com 600 m e a segunda com 200 m. Para esta simulação ainda foram
usados recolhedores de óleo e também barreira absorvente, além de dois tanques
flutuantes com 10 m³ cada. Em terra, quatro tanques estavam disponíveis para
qualquer necessidade e eventualidade.
Nesta
edição, o PEI teve como objetivo principal testar todos os equipamentos
disponíveis para o processo de retenção e recolhimento do óleo, além de
verificar a capacidade mínima de resposta. Durante todo o processo, a equipe da
Coordenadoria de Controle Ambiental de Suape cronometrou e verificou o passo a
passo da operação. “Participo do PEI de Suape desde 2012, e nesta edição
estamos testando uma ação conjunta com a empresa que faz operações diariamente
no PGL2. Isso intensifica o nosso preparo para qualquer eventualidade, já que a
situação prevista pode acontecer a qualquer momento”, disse a coordenadora do
PEI, Danielle Cássia.
Legislação
O
PEI é uma exigência da Lei 9.966, de 28 de abril de 2000 (art.7º), que diz: “Os
portos organizados, instalações portuárias e plataformas, bem como suas
instalações de apoio deverão dispor de Planos de Emergência Individual (PEI)”.
Além disso, está embasado pela Portaria nº 104/2009 da Secretaria Especial de
Portos, e pelo Índice de Desempenho Ambiental (IDA) da Agência Nacional de
Transporte Aquaviário (Antaq).
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