Por conta do movimento intenso da maré, devido ao vento e
chuva, ocorreu "escape de parte do óleo"
Na
madrugada do último domingo (05) um navio derramou óleo no Canal do Estuário do
Porto de Santos, no litoral de São Paulo.
Segundo
a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), o incidente ocorreu por
volta das 2h30, no momento em que o navio graneleiro “Golden Trader II”, de
bandeira filipina, atracado no cais do Terminal 38, era abastecido por uma
barcaça.
Equipes
da Codesp e da Companhia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb) foram acionadas e realizaram o monitoramento de todo o estuário para
verificar a ocorrência de dispersão do óleo. O Plano de Emergência Individual
do Terminal Caramuru também foi acionado.
A
Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de São Paulo enviou uma
equipe de peritos para apurar o ocorrido. Um inquérito será instaurado para apurar
possíveis causas e responsabilidades. A coleta de amostras do óleo "para
confirmar sua origem" foram realizadas.
Segundo
a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), há três barreiras de
contenção no entorno do navio. Por conta do movimento intenso da maré, devido
ao vento e chuva, ocorreu "escape de parte do óleo".
Ibama
Segundo
levantamento Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) ao menos 3 mil litros de óleo vazaram do navio Golden Trader
II. O acidente foi considerado grave pelo órgão, que agora avalia possíveis
sanções aos responsáveis.
"Verificamos
que o vazamento foi muito maior, pois as manchas de óleo foram encontradas
próxima a outros navios e até do outro lado do Estuário", informou a
agente ambiental federal Ana Angélica Alabarce.
O
terminal onde o navio graneleiro operava executou o Plano de Emergência
Individual, informou a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a
Autoridade Portuária. Três empresas instalaram barreiras de contenção no cais e
iniciaram o trabalho de limpeza no mar.
Duas
inspeções realizadas no domingo e nesta segunda-feira (6) foram feitas nas
regiões do Sítio Conceiçãozinha, Praia do Góes e Praia do Sangava, em Guarujá
(SP), e na Ponta da Praia e Ponte Edgard Perdigão, em Santos. Segundo os
técnicos, não foram encontrados vestígios de óleo.
A
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) acompanha os trabalhos e
informou que Ibama deverá aplicar sanções aos responsáveis. A Marinha do Brasil,
por meio da Capitania dos Portos de São Paulo, abriu um inquérito para apurar
as possíveis causas e responsabilidades.
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