Essas fiscalizações ocorreram em virtude de denúncia de
trabalhadores portuários que, sem representatividade de fato, buscaram por
meios próprios, melhores condições de trabalho
Nesse
mês, o Terminal Petroquímico de Miramar (Tequimar), administrado pela Companhia
Docas do Pará (CDP), sofreu fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho
(DRT), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e do Ministério
Público do Trabalho (MPT).
Essas
fiscalizações ocorreram em virtude de denúncia de trabalhadores portuários que,
sem representatividade de fato, buscaram por meios próprios, melhores condições
de trabalho.
No
dia 20 de novembro a DRT/PA efetuou fiscalização no Terminal de Miramar a fim
de verificar a barreira para contenção de derramamento de óleo dos píeres I e
II; se há auxiliares portuários em número suficiente para atracar e desatracar
embarcações; a possível utilização de terceirizados e a ausência de guardas
portuários escalados fixos nos píeres.
Na
ocasião, os fiscais da DRT conversaram com os trabalhadores da amarração que se
encontravam nesses píeres, os quais confirmaram as denúncias.
No
dia 27 de novembro a ANTAQ também constatou que auxiliares portuários trabalham
em número insuficiente para o serviço de atracação nos píeres.
Em
conversa com esses auxiliares, os fiscais da ANTAQ confirmaram que a CDP não
convoca empregados para serviços extraordinários no intuito de completar o efetivo
mínimo de oito homens para a faina da
amarração, mesmo as extras estando liberadas
há anos para outros setores, e nem, tampouco, efetuou concurso público para
auxiliares portuários, embora muitos outros concursos já tenham sido promovidos
para outros cargos.
No
dia 28 de novembro fiscais (peritos) do MPT constataram as condições
inadequadas no vestiário dos auxiliares portuários, além de terem a afirmação
de um auxiliar que era procedente s denúncias que os trazia ali, já que este se
encontrava no referido vestiário no momento da fiscalização.
Segundo
alguns guardas portuários que acompanharam essas visitas, os fiscais do MPT também
constataram que os píeres estão sem guardas portuários há mais de dois anos,
estando o MPT e ANTAQ já cientes disso. Alegam ainda os guardas que o
supervisor de Miramar reconheceu que as pendências objeto da perícia dos
fiscais existem, pois, os trabalhadores têm levado essas situações
exaustivamente para ele, assim como também para outros gestores e até mesmo
para os sindicatos.
No entanto, esses trabalhadores, não tendo obtido resposta
alguma, se viram obrigdos a representarem a si próprios junto a esses órgãos
fiscalizadores.
Encerrada
a visita dos servidores do MPT, imediatamente foi providenciada uma limpeza
geral no vestiário. Os setores de engenheira, de segurança no trabalho e o pessoal
da manutenção também estiveram no local, fazendo o levantamento das
necessidades de melhorias, possivelmente recomendadas pelo MPT.
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Irregularidades também na eleição da cipa do PVC.
ResponderExcluirTem sindicato na manobra
PAOLA
PVC