O evento simulou um princípio de incêndio com resgate de
vítimas na casa de máquinas de um dos rebocadores
Uma
simulação de emergência a bordo de um dos rebocadores que atuam no Porto de
Paranaguá foi feita na última quinta-feira (26). O objetivo foi verificar a
capacidade de resposta a um acidente envolvendo vítimas dentro da embarcação.
O
evento simulou um princípio de incêndio com resgate de vítimas na casa de
máquinas de um dos rebocadores da empresa Svitzer, com o objetivo de treinar e
preparar as equipes atuantes. Os tripulantes só foram informados sobre a
simulação quando a mesma iniciou.
Com
foco em prevenção e treinamento, também participaram da ação o Corpo de
Bombeiros de Paranaguá, o Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) e a Guarda
Portuária da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).
O Simulado
O
exercício de emergência simulada, que durou uma hora, contemplou os
procedimentos para incêndio e primeiros socorros, incluindo a utilização de
equipamentos como extintores e mangueiras, ativação do alarme de emergência e
de rádio comunicação com os bombeiros, OGMO, Guarda Portuária da Appa, coordenação
local da empresa e outras embarcações. Posteriormente à ação dos quatro
tripulantes a bordo, os bombeiros e o OGMO realizaram todos os procedimentos
para conter o incêndio simulado e retirar a vítima da embarcação.
“Foi
bem produtivo, principalmente para identificarmos acertos e erros, para
podermos corrigir e melhorar”, explicou Enéas de Paula, comandante do rebocador
há dois anos.
A
embarcação envolvida no simulado era o Svitzer Zoe, uma das mais potentes da
costa brasileira, com 24 metros de comprimento, 11 metros de largura e tração
estática de 62 toneladas.
“Percebemos
um alto comprometimento da equipe da Appa e preocupação em preparar todos os
envolvidos para situações como esta”, comentou Jorge Magalhães, gerente da
Svitzer.
Rebocadores
Fruto
de um investimento de US$ 20 milhões de dólares a empresa Svitzer iniciou em
janeiro de 2017 a operação de dois rebocadores no Porto de Paranaguá. O
objetivo é suprir, com rapidez e eficiência, a demanda de navios que estão
previstos na programação do porto.
Os
rebocadores contam com o sistema Fire Fighting 1, o mais moderno no combate a
incêndios. Cada embarcação tem dois canhões de água, que podem auxiliar em
emergências em terra, em navios e até offshore. As embarcações têm dois
tanques, um com água e outro com espuma, cada qual para um tipo de ocorrência.
Fonte:
AEN
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