Os quatro navios têm
transportado bens proibidos
As
Nações Unidas ordenaram que quatro navios suspeitos de violarem as sanções à
Coreia do Norte sejam impedidos de visitar qualquer porto global, um passo que
Hugh Griffiths, coordenador de um painel da ONU que controla essas sanções,
descreve como inédito.
A
proibição foi anunciada na manhã de terça-feira (10) e abrange quatro navios: o
Petrel 8, o Hao Fan 6, o Tong San 2 e o Jie Shun, este último um cargueiro que,
em agosto passado, foi interceptado ao atravessar o canal do Suez com cerca de
30 mil granadas de propulsão escondidas a bordo que teriam sido compradas pelos
egípcios aos norte-coreanos.
No
final de uma reunião da ONU, Griffiths disse que os quatro navios têm
transportado bens proibidos, um fato apurado mediante o novo pacote de sanções
econômicas aprovadas pelo Conselho de Segurança em setembro, para castigar
Pyongyang pelo seu sexto e mais poderoso teste nuclear. A medida, que entrou em
vigor no dia 5 de outubro, mas que só foi anunciada ontem, não prevê o
congelamento de bens nem proibições de viagens aos tripulantes e detentores das
quatro embarcações.
Segundo
o MarineTraffic, um site que fiscaliza as movimentações marítimas globais, o
Petrel 8 está registado nas Comores, o Hao Fan 6 na ilha de São Cristóvão e
Névis, nas Caraíbas, e o Tong San 2 na Coreia do Norte. Não é conhecido o país
de registo do Jie Shun, a única embarcação cujo historial de transporte de
cargas proibidas foi revelado pelo “Washington Post” na semana passada com base
numa recente investigação da ONU.
Depois
de apurado o envolvimento das embarcações no transporte de mercadorias da
Coreia do Norte, a ONU aprovou uma resolução que proíbe o país de exportar
carvão, marisco e minério de ferro e que também impõe limites às importações de
produtos petrolíferos norte-coreanos por qualquer nação do mundo — no que
representou um reforço das sanções aplicadas contra o regime de Kim Jong-un por
causa do seu mais recente teste nuclear e por causa dos dois mísseis balísticos
que sobrevoaram uma parte do território do Japão.
Entre
os signatários das medidas contou-se a China, o grande parceiro económico da
Coreia do Norte, bem como a Rússia, dois países com poder de veto no Conselho
de Segurança que tinham vetado tentativas prévias de sancionar economicamente o
hermético regime. Até à aprovação das sanções, as exportações de carvão,
minério e outras matérias-primas para a China representavam uma das derradeiras
fontes de receita externa da Coreia do Norte — especialistas calculam que essas
exportações têm totalizado três mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de
euros) de rendimento anual, com as sanções a eliminarem mil milhões dessas
trocas comerciais.
Fonte:
MSN
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