Pró-labore já é feito pela Companhia de Engenharia de
Tráfego (CET) aos membros da Polícia Militar
O
presidente do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport),
Everandy Cirino dos Santos, encaminhou ofício ao deputado federal Nelson
Marquezelli (PTB/SP) agradecendo a gestão feita pelo parlamentar junto à
Prefeitura Municipal de Santos em benefício da Guarda Portuária da Companhia
Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
Após
tomar conhecimento da reivindicação feita pelo Sindaport à Prefeitura Municipal
de Santos quanto ao possível pagamento de pró-labore aos membros da corporação
que atuam como agentes de trânsito nas vias públicas próximas ao Porto de
Santos, o parlamentar enviou expediente ao prefeito Paulo Alexandre Barbosa
reiterando a solicitação.
Na
carta, o deputado petebista não poupou elogios ao trabalho realizado pelos
portuários em prol da municipalidade, com destaque para a fiscalização e
controle do tráfego viário nas imediações do complexo portuário, combate à
criminalidade, incêndios e patrulhamento marítimo em geral, além da lavratura
de autos de infração.
Ressaltou
que o repasse do pró-labore postulado pelo Sindaport aos seus representados já
é feito pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aos membros da Polícia
Militar do Estado de São Paulo que desempenham as mesmas funções dos guardas portuários
nas áreas públicas.
"Ao
acolher os nossos fundamentos e se colocar ao lado dos empregados da Codesp, o
deputado Marquezelli mais uma vez se mostra um político sensível e atento aos
inúmeros problemas enfrentados pelos trabalhadores do segmento, e por isso tem
todo o respeito, consideração e admiração dos portuários", afirmou
Everandy Cirino.
Segundo
Cirino, mensalmente são lavradas aproximadamente 800 multas pelos 152 guardas
portuários credenciados como agentes de trânsito para atuar no afluxo de
veículos e caminhões de carga que chegam e partem do porto diariamente.
"Considerando que a seriedade do trabalho realizado e o grau de
comprometimento dos membros da Guarda Portuária são os mesmos despendidos pelos
membros da Polícia Militar que também atuam no trânsito, nada mais justo que o
tratamento seja igualitário também no repasse do pró-labore."
O
trabalho da Guarda Portuária além dos limites primários do Porto de Santos foi
autorizado através de um convênio firmado, em 2016, pela Codesp e Prefeitura.
Apesar de estabelecer parâmetros de atuação, procedimentos operacionais, dentre
outros, o instrumento celebrado não prevê qualquer contrapartida financeira aos
trabalhadores.
Fonte:
Sindaport
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