A Receita como a
Polícia Federal não possuem efetivo suficiente, assim como não possuem
condições de estar permanentemente em postos estratégicos para tal combate
O
problema do tráfico internacional de drogas têm uma solução simples, eficiente
e de baixo custo. Por estes motivos, a única pergunta que a sociedade
brasileira deve se fazer é: afinal, por que ainda não resolvemos isso?
Apesar
do excelente trabalho realizado pela Receita e Polícia Federal nos últimos
anos, o que ainda impede que nossos portos estejam livres do tráfico de drogas,
de armas, do contrabando e descaminhos não é o fator humano, como apontado pelo
auditor fiscal Dias Junior na reportagem do Uol
(https://www.uol/noticias/especiais/a-rota-maritima-da-cocaina.htm#fator-humano-o-ponto-mais-fragil),
mas justamente a não utilização do fator humano disponível pelo Estado para tal
combate.
Acontece
que, em todos os portos brasileiros há uma corporação, que apesar de efetuar na
prática o policiamento ostensivo de toda a zona portuária, estando presente em
todos os acessos aos terminais e navios, seja por terra ou mar, de pessoas ou
veículos, é subestimada, subaproveitada e desvalorizada pelas autoridades nacionais.
Quando
se diz que o ponto frágil do combate ao tráfico de drogas é o fator humano,
diz-se isso porque tanto a Polícia Federal quanto a Receita e todas as demais
autoridades que possuem responsabilidade sobre a segurança pública nos portos
brasileiros não utilizam como deveriam o melhor instrumento que possuem em
mãos: A Guarda Portuária.
O
fato é que tanto a Receita como a Polícia Federal não possuem efetivo suficiente,
assim como não possuem condições de estar permanentemente em postos
estratégicos para tal combate. Mas o mesmo não ocorre com a Guarda Portuária,
que está presente de forma efetiva e em quantitativo suficiente para junto com
os demais órgãos do Porto, executar tal tarefa. A Gport se faz presente em
todos os portões de acesso e vias adjacentes ao porto, está capacitada com
agentes treinados para o uso de armamentos, possui viaturas, lanchas e cães
farejadores, mas seu papel sequer chega ao de coadjuvante, mesmo quando é a
responsável pela apreensão de drogas.
Para
combater o tráfico de drogas nos portos brasileiros com eficiência são
necessárias somente algumas ações, as quais podemos destacar:
1-
Inserir definitivamente a Guarda Portuária no combate ao tráfico, participando
efetivamente de ações conjuntas com a Polícia e Receita Federal, partilhando
informações com o comando da corporação e capacitando seus agentes.
2-
Resolver os problemas de ordem jurídica da Guarda Portuária, para que a mesma
possa exercer seu poder de polícia sem constrangimentos, concedendo-lhes
prioritariamente o porte de arma fora de serviço.
Fonte:
ANGPB
* Esta publicação é de inteira responsabilidade do autor e do veículo que a divulgou. A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Guarda Portuária e a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.
* Direitos Autorais: Os artigos e notícias, originais deste Portal, tem a reprodução autorizada pelo autor, desde que, seja mencionada a fonte e um link seja posto para o mesmo. O mínimo que se espera é o respeito com quem se dedica para obter a informação, a fim de poder retransmitir aos outros.
COMENTÁRIOS
Os comentários publicados não representam a opinião do Portal Segurança Portuária Em Foco. A responsabilidade é do autor da mensagem. Não serão aceitos comentários anônimos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários publicados não representam a opinião do Portal Segurança Portuária Em Foco. A responsabilidade é do autor da mensagem. Não serão aceitos comentários anônimos. Caso não tenha conta no Google, entre como anônimo mas se identique no final do seu comentário e insira o seu e-mail.