Guarda Portuária mantém vigilância 24 horas do armazém onde estão armazenados os cilindros com gases tóxicos |
Fiscalização da Cetesb na semana passada resultou na
punição à estatal do cais santista
Uma
fiscalização da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) no Armazém
11 do Porto de Santos, na região do Valongo, onde estão 115 cilindros de gases
tóxicos, gerou mais uma punição à Companhia Docas do Estado de São Paulo
(Codesp). A estatal que administra o cais santista foi multada em R$ 50 mil
pelas condições do local de armazenamento.
A
vistoria aconteceu na semana passada, quando técnicos da agência ambiental
fizeram monitoramento da atmosfera interna do prédio com um detector de gases
tóxicos e inflamáveis. A equipe da Cetesb não constatou vazamentos no momento
da visita, mas determinou que a Autoridade Portuária adote medidas imediatas
para prevenir acidentes que possam provocar danos aos cilindros.
Além
da multa, a Cetesb determinou que a Codesp deve, em cinco dias, a partir do
recebimento da correspondência com a notificação, adotar medidas para prevenir
eventos que possam provocar danos à integridade dos cilindros armazenados e
apresentar relatório sobre o que foi feito, além de um plano de contingência
com as ações previstas no caso de vazamento destes gases. O órgão estadual
ainda deu o prazo de 15 dias para que a Docas apresente um plano de trabalho e
o cronograma da destruição dos gases.
Esta
é a segunda vez que a Cetesb autua a Codesp pelo mesmo motivo. A primeira
autuação custou R$ 25 mil aos cofres da estatal.
O
Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) do Ministério
Público Estadual também abriu inquérito para apurar o caso. Os órgãos ligados
ao Meio Ambiente e os prefeitos de Santos e Cubatão devem ser ouvidos na próxima
semana sobre o assunto.
Descarte
No
último encontro com a Codesp, o Gaema solicitou que a responsável pelo complexo
portuário enviasse, até o dia 7 de agosto, estudos de quatro possibilidades de
áreas onde a destruição poderia acontecer: Base Aérea de Santos, Ilha de Bagres,
uma pedreira ou em alto-mar.
Sete
cilindros contêm gases explosivos e 108, gases inflamáveis. Por isso, a maneira
mais segura de descartar as mercadorias seria a queima dos componentes. Entre
as cargas, está a fosfina, altamente tóxica e usada para erradicar pragas.
Os
produtos foram descobertos em um armazém há cerca de dois anos por técnicos da
área de Meio Ambiente da Codesp. A estimativa é que de os cilindros estejam no
local há 20 anos. Mesmo aparentando bom estado, pelo tempo que permaneceram
esquecidos, os cilindros perderam a garantia de controle de suas válvulas.
Fonte:
Jornal A Tribuna
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