ARMADOS COM FUZIL, BANDIDOS ROUBAM CAMINHÃO E SEQUESTRAM MOTORISTA

Eles mantiveram a vítima refém por mais de cinco horas

Um grupo de bandidos armados com um fuzil roubou, na madrugada de sexta-feira (30), um caminhão carregado com soja, na Rua Idalino Pines (Rua do Adubo), no Jardim Boa Esperança, em Guarujá. A carga está avaliada em R$ 50 mil.

O motorista Paulo Sérgio Merige vinha do interior do Estado em direção a um terminal portuário da Cidade. Por volta das 3 horas, ele precisou parar o veículo em razão de um semáforo instalado naquele ponto. No entanto, ele não conseguiu avançar, porque havia um caminhão à frente.

Na sequência, surgiu um carro de cor prata com vários indivíduos. Dois deles desceram do carro e anunciaram o assalto. Um deles estava armado com um fuzil e ordenou que a vítima ficasse dentro do caminhão. Um dos indivíduos até tentou dirigir o veículo pesado, mas não conseguiu por este ser automático.

Então, a vítima se viu obrigada a assumir a direção e ficou dando várias voltas pelo local. Depois de alguns minutos, o motorista foi colocado no interior do caminhão. Ele teve de ficar com o rosto coberto com duas camisas para não identificar os bandidos.

Posteriormente, a vítima foi levada para o interior do carro prata, que rodou por bastante tempo. O carro parou e ele ouviu o barulho da abertura de um portão. Os ladrões o jogaram em um colchão dentro de um quarto pequeno, onde permaneceu por cerca de cinco horas.

Segundo informações do boletim de ocorrência registrado na Delegacia Sede de Guarujá, Merige ficou sendo vigiado em caráter constante por um dos indivíduos armados com um fuzil e o ameaçava de morte a todo momento.

Após a chegada de mais indivíduos, o caminhoneiro teve a cabeça coberta novamente e o levaram novamente para o interior do carro prata e o liberaram, pedindo que a vítima andasse sem olhar para trás.

Os ladrões entregaram os documentos pessoais do motoristas e seus pertences, mas levaram o caminhão com a carga, além de um cartão bancário e R$ 450,00 do trabalhador.

Merige verificou o álbum fotográfico de criminosos na Delegacia Sede, mas não reconheceu ninguém. Ele afirmou ainda à equipe da Polícia Civil não ter condições de efetuar o retrato falado dos assaltantes por ter permanecido com a cabeça coberta pelas camisetas.

Fonte: Jornal A Tribuna

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