Auditor fiscal também foi detido pela Polícia Federal,
mas acabou liberado por falta de provas
Uma
funcionária do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que trabalha
na Alfândega da Receita Federal do Porto de Santos, foi presa por corrupção
pela Polícia Federal, na sexta-feira (9). Um auditor fiscal, suspeito de
envolvimento no crime, também foi detido, mas acabou liberado por falta de
provas.
Ela
foi flagrada recebendo R$ 20 mil para facilitar a entrada de uma carga de
equipamentos industriais no país pelo cais santista. Um envelope lacrado com o
dinheiro foi encontrado na mesa de trabalhado dela, no prédio da Alfândega,
após buscas terem sido realizadas com autorização da Justiça Federal.
A
suspeita da polícia era que o dinheiro seria entregue para um auditor fiscal,
apontado como mandante da cobrança, e que trabalha no mesmo setor. O G1 apurou
que a propina resultaria na redução de ao menos R$ 130 mil em tributação, que
deixaria de ser cobrada de um empresário paulista pela carga importada.
Foi
justamente o empresário que acionou a Polícia Federal para fazer a denúncia.
Ele havia sido orientado por um despachante de Santos a pagar o valor
solicitado pelo fiscal. O intermediário colaborou com as investigações, acabou
indiciado por corrupção ativa, e responderá o processo em liberdade.
A
servidora presa, que não teve o nome revelado, trabalha no serviço público há
35 anos e foi indiciada por corrupção passiva. Como o repasse do dinheiro ao
auditor fiscal da Receita Federal não se confirmou, o servidor acabou liberado
após prestar depoimento na delegacia da Polícia Federal ao final da noite.
A
Alfândega, por meio da assessoria de imprensa, informou que não se pronunciaria
sobre o ocorrido envolvendo os dois servidores que trabalham na unidade. A
Polícia Federal informou que as investigações continuam para identificar outros
suspeitos de envolvimento com práticas ilícitas no cais santista.
O
Sindicato dos Auditores-fiscais (Sindifisco) em Santos disse que está
acompanhando o caso e "está cumprindo seu papel institucional, que é
fornecer assistência jurídica ao auditor filiado". Ainda segundo a
entidade, não há provas materiais que comprovem o envolvimento do servidor no
caso.
Servidores foram levados para delegacia da Polícia Federal
(Foto: João Paulo de Castro / G1)
|
O
Serpro é uma empresa do Governo Federal que desenvolve sistemas de tecnologia
para repartições, como às unidades do Ministério da Fazenda, que tem o Fisco
como subordinado. Por meio da assessoria de imprensa, a estatal foi procurada,
mas ainda não se pronunciou sobre a prisão da funcionária.
Fonte:
G1 Santos
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