O
nível de segurança foi elevado não só em virtude da grave geral, mas também
considerando a decisão do TST que determinou a paridade de 50% na escalação de
avulsos
Mesmo
após a greve
nacional realizada na última sexta-feira (28) o Porto de Santos, no litoral de
São Paulo, continua operando no Nível 2 de Segurança, estipulado pelo Código
Internacional ISPS-Code.
A
elevação do nível foi decretada pelo Delegado da Polícia Federal Marcelo João
da Silva, Coordenador-Subdtituto da Comissão Estadual de Segurança Pública nos
Portos e Vias Navegáveis no Estado de São Paulo, através da Portaria nº 02.2017
– Cesportos-SP.
Segundo
o delegado, o nível de segurança foi elevado não só em virtude da grave geral,
mas também considerando a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que
determinou a paridade de 50% na escalação de avulsos e vinculados na escala de
trabalho.
A
decisão foi tomada por unanimidade na 34º Reunião Plenária Ordinária da
Cesportos-SP, ocorrida na última quinta-feira (27), levando-se em conta o
histórico das ocorrências observadas nos eventos anteriores, devendo continuar
até novo comunicado estabelecendo o seu término.
Durante
a permanência nesse nível de segurança, as Unidades de Segurança das
Instalações Portuárias deverão aplicar as medidas adicionais de proteção
constantes no seu Plano de Segurança, devendo as mesmas ser registradas e serem
aproveitadas para treinamento para as futuras auditorias da CONPORTOS-MJ.
A
Portaria também autoriza o ingresso da Polícia Militar do Estado de São Paulo
na área do Porto de Santos em caso de distúrbio, invasão e grave perturbação da
ordem na área portuária e interior de navios.
A
Portaria também determina que as instalações portuárias somente autorizem a
entrada de novo turno de trabalhadores após a saída dos integrantes do turno
anterior, devendo ser realizada revista pessoal em todos, mediante aplicação dos
padrões permitidos em lei.
Confronto na área
portuária
No
dia da greve, a Avenida Portuária foi bloqueada por volta das 5h15, em frente
ao Terminal da Ecoporto, no Valongo com os manifestantes ateando fogo em pneus.
Alguns caminhoneiros tentaram furar o bloqueio gerando discussão, pois apenas
os veículos de emergência eram liberados.
O
movimento era pacífico e acompanhado de perto pela Guarda Portuária. Por volta
das 8h, policiais militares e estivadores tentaram negociar a liberação do
local, no entanto a tropa de choque acabou avançando ocorrendo um inevitável
confronto, que perdurou por cerca de uma hora, se estendendo até o centro da
cidade.
A nossa missão é manter informado àqueles
que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam
relacionados com a Guarda Portuária e a Segurança Portuária em todo o seu
contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo,
inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.
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