A suspeita é que o carregamento tenha sido içado a bordo
e escondido em um contêiner, com destino a Europa
Autoridades
federais localizaram 332 quilos de cocaína em um navio no Porto de Santos, no
litoral de São Paulo, nesta segunda-feira (1). A suspeita é que o carregamento
tenha sido içado a bordo e escondido em um contêiner, com destino a Europa.
Ninguém foi preso.
Equipes
da Receita Federal e da Polícia Federal encontraram 305 tabletes da droga,
divididos em 12 bolsas dentro
de um contêiner com carga declarada de micro boro em sacos paletizados, embarcado no cargueiro Can San
Nicolas.
O
contêiner embarcou em Buenos Aires, na Argentina e o destino final seria o Porto de
Antuérpia, na Bélgica. Há indícios de adulteração (clonagem de lacres), bem como o
içamento à bordo, uma vez que foram encontradas diversas cordas, ainda úmidas,
envolvendo algumas bolsas.
A
polícia e o Fisco acreditam que os narcotraficantes tentaram utilizar a técnica
chamada "rip-off loading" para tentar despistar a atenção da
fiscalização. É quando o carregamento clandestino é colocado em meio a uma
carga legal e declarada sem o conhecimento do real proprietário.
Durante
a apreensão, o navio estava atracado em um terminal da Margem Esquerda, em
Guarujá (SP). O contêiner, ainda segundo as autoridades, tinha de carga de
fertilizantes em embalagens plásticas. O destino final do carregamento era o
porto de Antuérpia, na Bélgica.
Navio
Em
2 setembro de 2016, o então capitão do navio, Peter Piotraschke, de 59 anos,
foi encontrado morto a bordo. Ele foi localizado sem vida pela tripulação na
própria cabine. A causa da morte não foi divulgada e o incidente foi
investigado pela Autoridade Marítima.
No
dia 18 do mesmo mês, equipes localizaram 322 kg de cocaína em um contêiner
também a bordo da embarcação. O carregamento estava divido em 11 sacolas e
tinha como destino o porto de Le Havre, na França. Na ocasião, ninguém foi
preso, mas uma investigação foi aberta.
Estivadores presos
Na
quarta-feira (26), sete estivadores e um caminhoneiro foram presos ao serem
flagrados com 722 quilos de cocaína em um terminal da Margem Direita, em
Santos. Os trabalhadores portuários tentaram esconder a droga em um colete
preso ao corpo para poder embarcá-la em outro navio.
Cada
um transportava, aproximadamente, 4 quilos do entorpecente e receberia R$ 2 mil
pelo serviço. Trata-se de uma nova modalidade de narcotráfico descoberta no
cais, onde até então havia sido registrado casos de içamento a bordo e de
entorpecentes localizados dentro de contêineres.
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