As
tradicionais vazadas têm se tornado mais frequentes na cidade
Os
furtos em caminhões que chegam e saem do Porto de Paranaguá têm aumentado
consideravelmente em Paranaguá.
As
conhecidas “vazadas” consistem em violar a parte da proteção da carga, fazendo
com que o produto comece a vazar pela estrada.
Rapidamente,
o produto é recolhido por dezenas de pessoas e, posteriormente, revendido para
receptadores que normalmente guardam o material em armazéns para revendê-lo.
A
situação tem atormentado a vida dos moradores das regiões onde o crime acontece
e dos milhares de caminhoneiros que chegam à cidade. Há poucos dias, o Agora
Litoral publicou o desabafo de um deles. Ouça aqui Tocador de áudio
Nessa
semana, autoridades, empresários e representantes da sociedade, participaram de
uma reunião cujo tema foram as vazadas em Paranaguá.
Para
o prefeito Marcelo Roque, que já havia se reunido com a Polícia Rodoviária
Federal (PRF) anteriormente e discutido o assunto, a união de todos deverá
encontrar uma solução para esse problema que aflige o município.
Ele
também afirmou ter cobrado da Ecovia, do Estado e da União uma maior manutenção
nas avenidas Ayrton Senna e Bento Rocha e se comprometeu a colaborar na
iluminação dessas vias.
A
intenção da Prefeitura é recriar em Paranaguá a Companhia Portuária, uma
brigada formada pela Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Guarda Portuária e outras autoridades
para conter as vazadas e fiscalizar o tráfego nas vias de acesso.
“O
município tem que ter uma contrapartida do Governo do Estado. Nosso porto bate
cada vez mais recordes positivos, mas nós só ficamos com o ônus da atividade
portuária”, disse.
Números
De
acordo com a Ecovia, em 2016 ocorreram oficialmente 153 casos de estouro de
bica de caminhões em Paranaguá.
Somente
em janeiro de 2017, já foram realizadas 19 vazadas, e até a metade deste mês já
ocorreram seis casos. Houve um crescimento de 40% das vazadas em comparação ao
mesmo período no ano de 2016.
Em 14 de fevereiro, a Polícia Civil apreendeu cinco toneladas de soja e
fertilizantes provenientes de vazada num galpão clandestino próximo às vias de
acesso ao porto.
Fonte:
Agora Litoral
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