O cancelamento ocorreu por determinação do
Ministério Público, pois esse serviço não pode ser terceirizado
Depois
da grande repercussão que ocorreu quando esse Portal denunciou e outros republicaram,
tais como o Portal da Navegação, no Pará, site com grande legião de leitores, que
a Companhia Docas do Pará (CDP) estava mais uma vez tentando terceirizar a
Guarda Portuária, mesmo havendo determinação do Ministério Público (MP) para
que isso não ocorresse, o pregão eletrônico que iria ocorrer na próxima
segunda-feira foi cancelado.
Pelo
que se sabe, nenhuma entidade representativa da categoria moveu uma palha para
evitar a terceirização dos postos. Segundo alguns integrantes da Guarda,
pressionado pela categoria, o presidente do Sindicato da Guarda Portuária do
Estado do Pará e Amapá (Sindiguapor), Jonas Melo, teria dito, sem apresentar nenhum
documento, que havia entrado em contato com o MPT e o mesmo havia lhe respondido
que a CDP tem um TAC assinado e por enquanto vem cumprindo e enquanto não se
materializasse a situação aquele órgão não poderia se posicionar.
No
entanto, não foi isso que aconteceu, ontem (10), a Companhia Docas do Pará
(CDP) retirou do pregão nº 01/2017 o item “Porteiro”, Segundo o Diretorr
Financeiro e Presidente em exercício, Raimundo Rodrigues Júnior, o cancelamento
ocorreu por determinação do Ministério Público, pois esse serviço não pode ser
terceirizado.
Já
Dalton Beltrão Rodrigues e Marcio Costa de Souza, atual e ex-presidentes do
Sindicato dos Portuários do Pará e Amapá (Sindiporto), preferiram ficar alheios
aos acontecimentos, não divulgando nenhuma manifestação.
Segundo
foi apurado pelo Portal Segurança Portuária Em Foco, diante da inércia das
entidades representativas na defesa da categoria, houve uma denúncia anônima ao
MPT relatando todos os acontecimentos.
Sindicalismo comprometido
Esse
fato tornou ainda mais evidente que as entidades sindicais do Pará, ao invés de
estarem comprometidos com a defesa dos interesses dos trabalhadores que elas
representam estão a cada dia mais preocupados em seus interesses particulares
e ao da Companhia Docas.
Entre
outras beneficies, essas entidades tem as suas sedes (local, água, luz, ramal
telefônico, etc...) mantidas pela CDP, além de indicarem pessoas para cargos
comissionados.
Segundo
dizem, os ocupantes de cargos de confiança que apoiaram a chapa 2, de oposição, que foi derrotada na eleição do
Sindiporto ocorrida no dia 21 de fevereiro foram exonerados e os novos
ocupantes desses cargos foram indicados pela atual Diretoria.
A nossa missão é manter informado àqueles
que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam
relacionados com a Guarda Portuária e a Segurança Portuária em todo o seu
contexto, não cabendo a esse Portal a emissão de qualquer juízo de valor.
* Direitos Autorais: Os artigos e notícias, originais deste
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pelo autor, desde que, seja mencionada a fonte e um link seja posto para o
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COMENTÁRIOS
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Deixa ver se entendi.
ResponderExcluirO mesmo diretor da CDP que cancela o edital é o mesmo que assina os editais de licitação quando são publicados.
Estranho isso.
O que será que o fez mudar de ideia?
E olha que é inspetor da Guarda e já foi presidente do sindiguapor.
FERREIRINHA
PORTUÁRIO COM MUITO ORGULHO
A SITUAÇÃO DO PARA É MUITO RUIM PARA A CATEGORIA . VEJAM QUE O SINDICATO NÃO EXISTE , OU PIOR, TRABALHA PRO LADO ERRADO.
ResponderExcluirGP ALEXANDRE - ES