Guardas portuários utilizaram o movimento para também solicitar a aprovação da PEC 59/2007 |
Em defesa de direitos, trabalhadores dos portos paralisaram atividades por 24 horas
Os
trabalhadores dos portos do país pararam as atividades por 24 horas no dia 30
de novembro. Isso porque, os trabalhadores e trabalhadoras estão indignados com
a inflexibilidade do governo e dos patrões em não negociar a pauta das
categorias dos portos. Eles também protestaram contra as retiradas de direitos
da classe trabalhadora e do povo desde que o governo de Michel Temer assumiu a
Presidência da República.
A
paralisação fez parte da mobilização que envolveu todas as categorias dos
portos. A união é fruto da organização da Unidade Nacional Portuária, composta
pela Federação Nacional dos Portuários (FNP), Federação Nacional dos
Estivadores (FNE) e a Federação dos avulsos, a Fecconvib.
O
movimento foi aprovado em plenárias regionais nos estados de Porto Alegre e
Itajaí nos meses de agosto e setembro, e em Salvador e em Vitória, em outubro.
Nas plenárias foram aprovadas paralisações, protestos e manifestações a nível
nacional até que o governo e os patrões resolvam negociar as reivindicações das
categorias.
Os
trabalhadores exigem o cumprimento da Lei Portuária (12.815/2013) e da
Convenção 137 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o fim de
contratações irregulares e interveniência do governo para uma saída de
negociação coletiva entre os as empresas operadoras dos Terminais de Uso
Privado (TUPs) localizados fora da área dos Portos públicos e os trabalhadores.
Eles também lutam pela recuperação da Previdência Complementar (Portus), contra
a terceirização ilegal da Guarda Portuária e a privatização das Companhias
Docas.
Pauta
Nacional Unificada
Em
conjunto com toda a classe trabalhadora, os portuários dizem não às propostas
do governo de Michel Temer de retirada de direitos dos trabalhadores em geral,
inclusive a ideia da prevalência do negociado sobre o legislado e alterações da
CLT. Os trabalhadores também são contra as mudanças na Previdência Social, limite
de idade, de 65 a 70 anos, para aposentadoria e a privatizações das estatais
brasileiras. E contra os ataques que vem sendo deflagrado, por alguns
parlamentares e setores do governo aos movimentos sociais e às organizações
sindicais.
Esta
foi a segunda paralisação do mês de novembro. A primeira aconteceu no dia 11,
quando os trabalhadores e trabalhadoras dos portos integraram o Dia Nacional de
Luta da Classe Trabalhadora em paralisações e manifestações de rua em todo o
país. Nesse dia 30, participaram do movimento os trabalhadores e trabalhadoras
dos portos de Rio Grande, São Francisco do Sul e Itajaí na região Sul; Porto de
Salvador e Aratu na Bahia; Porto de São Sebastião em São Paulo; Porto do Rio de
Janeiro; portos do Pará e do Rio Grande do Norte.
Veja abaixo a manifestação nos portos:
Porto de Aratu-BA
Porto de Itajaí-SC
Porto de Itaguaí-RJ
Porto do Itaqui-MA
Porto de Natal-RN
Porto do Rio de Janeiro-RJ
Porto de Rio Grande-RS
Porto de Salvador-BA
Porto de São Francisco do Sul-SC
Porto de São Sebastião-SP
Terminal Petroquímico de Miramar-PA
Fonte: FNP
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