O
que parecia um dia simples, num posto tranquilo, quase vira uma tragédia
Após
cumprir o seu horário ordinário de trabalho, o guarda portuário Alan foi
escalado para cumprir a sua dobra (regime extraordinário de mais seis horas) na
Ponte Naval, posto fechado, tranquilo, onde futuramente irá funcionar a sede do
VTMIS, localizado na Avenida Almirante Saldanha da Gama, no Bairro da Ponta da
Praia, em Santos, litoral de São Paulo.
Ao
assumir o posto ás 18h, Alan deixou a sua moto, uma Falcon 400 cc, estacionada
defronte aquele posto. A avenida tinha um movimento intenso. Do outro lado da
via, um pasteleiro que faz ponto defronte a um banco, tinha várias pessoas
aguardando para serem atendidas.
Por
volta das 19h30, Alan ouviu um barulho de moto junto a porta do seu posto, ao
abrir para verificar se alguém tinha chegado, ele se deparou com um elemento sentado
no banco da sua moto, tentando estourar o miolo da ignição e outro sentado numa
moto que estava parada ao lado da sua.
De
imediato, Alan sacou a sua arma e deu voz de prisão a dupla, solicitando de
imediato uma viatura em apoio. Assustado com o flagrante, o elemento que estava
tentando praticar o furto deu as costas para o guarda, subiu na outra moto, e os
dois saíram tomando rumo ignorado.
Demonstrando
preparo emocional o GP não efetuou nenhum disparo, o que é difícil, pois
qualquer um que vê um vagabundo tentando roubar a moto que trabalhou para poder
compra-la, o primeiro pensamento que vêm a cabeça é apagar o sujeito.
Segundo
Alan, a moto que os meliantes utilizaram para tentar o furto aparentava ser uma
Twister de cor preta. A placa estava com um papel encobrindo, mais ao sair, uma
parte descolou, podendo ser observada a numeração 2180.
Os
dois elementos estavam de capacetes fechados, o do piloto era preto e o do
outro era branco e vermelho. O que estava tentando estourar o miolo estava de
bermuda e camisa branca, de pele clara, magro e de baixa estatura, aparentando inclusive
ser menor. Já aquele que pilotava a moto utilizada no roubo estava de calça e
também era magro. As características foram passadas para as viaturas da Guarda
Portuária, Polícia Militar e Guarda Municipal, no entanto, os elementos não
foram localizados.
O
que parecia um dia simples, num posto tranquilo, quase vira uma tragédia. Se o
guarda portuário se deixa levar pelo primeiro impulso, hoje estaria procurando
um advogado para se defender, pois em situações semelhante ocorridas anteriormente,
os guardas tiveram que arcar com as custas do advogado.
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