Segundo relato de um dos tripulantes, estivador tentou
abrir a porta da sua cabine
A
Guarda Portuária foi acionada para comparecer no Terminal da BTP – Brasil Terminal
Portuário, localizada no Porto de Santos, litoral de São Paulo, em virtude de desentendimento
a bordo do Navio Helene S., onde um estivador teria agredido um tripulante.
Ao
comparecer ao local os guardas portuários Gaspar e Gabriel, da viatura P3 e os GPs
Assis e José Eduardo, da viatura P4; solicitaram que as partes envolvidas
descessem da embarcação a fim de apurar os fatos. Em seguida foi solicitada a
presença do Inspetor Mauro, que ali compareceu acompanhado do GP Silas. O fato
ocorreu por volta das 14h do dia 23 de julho.
Em
virtude do idioma, um representante da agência Oceanos serviu de intérprete. Segundo
relato de um dos tripulantes da embarcação, de prenome Jason, ele se encontrava
na sua cabine dormindo, quando percebeu que, por duas vezes, alguém forçou a
portar tentando entrar. De imediato se levantou, e ao abrir a porta, se deparou
com um estivador, que ao vê-lo, saiu correndo. O que causou maior estranheza é
o fato da sua cabine estar localizada cinco andares acima do convés, que seria
o local de trabalho do estivador.
Jason
continuou o seu relato dizendo que comunicou o fato ao imediato do navio, Sr.
Dmitry. Em seguida a tripulação iniciou uma busca pelo navio, com o apoio do
vigia de bordo, localizando o estivador fumando próximo à proa, como se nada
tivesse ocorrido. Foi solicitada então, que o mesmo descesse da embarcação, no
entanto, antes de descer as escadas, ao ver que havia sido fotografado pelo
imediato, passou a desferir socos e chutes no mesmo, acabando por derrubar, com
um chute, a máquina fotográfica nas águas do Canal do Estuário.
Diante
dos fatos, o estivador foi detido, sendo acionada a presença da Polícia
Federal, comparecendo ao local os agentes Alegretti e Franco, que encaminharam
as partes a Delegacia de Polícia Federal, onde o caso foi apresentado a delegada
Louise Rodrigues Vieira, que determinou a lavratura do Termo Circunstanciado nº
0097/2016-4- DPF/STS/SP.
Naquela
repartição policial o estivador foi identificado como sendo Amauri Aparecido
dos Santos, sendo constatado após pesquisa, já possuir antecedentes criminais
por furto.
Amauri
alegou que adentrou na parte da casaria do navio em busca de um banheiro,
negando que tivesse tentado abrir a porta de uma cabine. Disse ainda que o
tripulante do navio deve ter se confundido, pois vários estivadores utilizam o
mesmo macacão utilizado por ele.
A nossa missão é manter informado àqueles
que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam
relacionados com a Guarda Portuária e a Segurança Portuária em todo o seu
contexto, não cabendo a esse Portal a emissão de qualquer juízo de valor.
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