Operação
lavrou 90 autos de infração ao longo da semana
Auditores
fiscais do Trabalho interditaram, na manhã desta sexta-feira (12), quatro
guindastes de terra do Porto de Maceió (AL), conhecido como ‘Cais Comercial’. A
medida foi tomada durante operação realizada pelo Grupo Especial de
Fiscalização Móvel do Trabalho Portuário e Aquaviário (GMPA) na capital
alagoana, de 7 a 12 de agosto.
Os
equipamentos interditados não tinham, entre outros itens, proteções que
garantissem a integridade física dos trabalhadores em zonas de perigo, tabela
de carga fixada no interior das cabines, demarcação das áreas de circulação nos
locais de instalação dos guindastes e escadas de acesso em mau estado de
conservação. A interdição também foi feita com base na análise dos relatórios
anuais dos guindastes, que não evidenciaram, por exemplo, a realização de testes
durante as últimas vistorias.
Na
ação do Grupo Móvel, também foi fiscalizado o Órgão Gestor de Mão de Obra do
Trabalho Portuário (OGMO) de Maceió, autuado por longas jornadas, sem
obediência ao intervalo mínimo interjornada de 11 horas. O OGMO foi autuado
também por escalar trabalhadores em operações simultâneas. Os auditores fiscais
realizaram ainda ações em operadores portuários e em um estaleiro. Houve a
interdição de um guindaste no Terminal Privativo.
Ao
todo, foram lavrados 90 autos de infração, além de termos de notificação para
que as empresas regularizem diversos itens. A equipe de fiscalização da
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Alagoas (SRTE/AL) dará continuidade
às ações desenvolvidas.
O
Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Trabalho Portuário e Aquaviário,
vinculado à Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), é formado por auditores
fiscais do Trabalho oriundos de diversos estados, e tem como objetivo
inspecionar as condições nas instalações portuárias e aquaviárias em âmbito
nacional, sempre em conjunto com as equipes locais de fiscalização.
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Sou portuário a 20 anos no referido porto, operador destes guindastes interditados.
ResponderExcluirMuito bem,..... A equipe móvel de fiscalização do trabalho esta de parabéns!.......... Más além de não solucionar o problema com a segurança do trabalho neste porto, ainda criou outros vários. Se os guindastes estavam com problemas de conservação, penso eu do alto de minha ignorância que os responsáveis por zelar do patrimonio público, fossem punidos já que se trata de um bem da uniao, o que aconteceu com a interdição destes guindastes até agora, foi que os irresponsáveis encontraram uma posição comoda a eles, não regularizaram o funcionamento das maquinas (que em sua maioria desempenham bem seus papéis), contratam mão de obra não especializada para o cumprimento das manobras que usam maquinas como o caminhão munk, ou maquina de esteira para arrastar toneladas na faixa de cais, arriscando muitas vidas por manobra, sem contar que deixou toda uma classe de portuários sem trabalho repentinamente, causando um jogo de empurra-empurra entre os responsáveis onde só a parte mais fraca sofre! djalmamanoeldossanto1@gmail.com