Campanha da Anistia Internacional contra prostituição
infantil (Foto: Reprodução Revista Veja)
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Ao ser abordada a menor ficou alterada, reclamando que os
guardas portuários estavam atrapalhando o seu trabalho
No
dia 24 de maio, uma equipe da Guarda Portuária passou por uma situação
inusitada no Porto de Santos, Litoral de São Paulo.
Uma
ronda, integrada pelos guardas portuários Maurício e Andrade, fazia
patrulhamento pela Rua Xavier da Silveira, quando ao passar defronte a um
abrigo de ponto de ônibus, localizado em frente ao Armazém 11, se deparou com
uma garota, aparentando ser menor de idade, exibindo os seios e a genitália
para os caminhoneiros que por ali passavam. Isso por volta das 12h30.
Ao
ser abordada a menor ficou alterada, reclamando que os guardas portuários
estavam atrapalhando o seu trabalho, pois ela estava no local para fazer
programas amorosos.
Diante
da resistência oferecida pela jovem após saber que seria conduzida ao Distrito,
foi solicitado o apoio de outra viatura, integrada pelos GPs Farat e Jachson,
sendo inclusive necessário o uso da força moderada para contê-la.
A
menor foi então conduzida à Delegacia da Infância e Juventude de Santos, onde
foi apresentada a Delegada Rita de Cássia G. M. Almeida, sendo lavrado o
Boletim de Ocorrência (BO) nº 248/2016, por ato infracional (Ato Obsceno – Art.
233).
Diante dos fatos, a delegada determinou o encaminhamento da menor para a Fundação Casa (ex-FEBEM).
Prostituição Infantil
De
forma geral, a prostituição infantil trata-se da exploração sexual de uma
criança a qual, por vários fatores, como situação de pobreza ou falta de
assistência social e psicológica, torna-se fragilizada. Dessa forma, tornam-se
vítimas do aliciamento por adultos que abusam de menores, os quais ora buscam o
sexo fácil e barato, ora tentam lucrar corrompendo os menores e conduzindo-os
ao mercado da prostituição.
Segundo a UNICEF, em dados de 2010, cerca de 250 mil crianças estão prostituídas no Brasil.
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